Todavia algumas se destacam na região. Mas como ficará após a pandemia?

Na economia de Ciudad del Este há importante participação das maquilas e zonas francas, que geram mais de dez mil empregos. Ainda assim, o comércio continua sendo o coração da atividade econômica da cidade, e grande parte desse comércio é realizado pelos turistas que visitam a região.

Em Foz do Iguaçu, o setor de geração de energia é um importante fator econômico, juntamente com o turismo de visitação, de compras e de negócios.

De acordo com a International Congressand Convention Association, Foz é a terceira cidade que mais recebe eventos internacionais no Brasil.

Além disso, somente as Cataratas receberam mais de dois milhões de visitantes em 2019.

Em Puerto Iguazú, o motor da cidade é, sem dúvida, o turismo. O número de turistas que visitam a cidade, crescente a cada ano, é o que impulsiona a economia. Apenas em 2019, as Cataratas receberam mais de 1,6 milhão de visitas, batendo seu próprio recorde.

Comparando-se as atividades econômicas predominantes na Tríplice Fronteira com outros lugares do mundo onde houve retomada econômica após o momento mais drástico da pandemia, a geração de energia foi pouco afetada e a indústria foi a segunda a iniciar a sua recuperação.

O turismo inicia a recuperação mais tardiamente. Conforme estimativas da Organização Mundial do Turismo, em 2020 haverá uma queda média de 22% na movimentação do setor turístico mundial e regiões mais dependentes do turismo terão reduções mais expressivas em suas receitas.

Entretanto, a despeito dessas estimativas, ao longo das últimas décadas a Tríplice Fronteira evidenciou uma resiliência em períodos pós-crise.

Se as medidas de retomada econômica e de atração dos turistas forem realizadas de forma responsável, não somente pelo poder público, mas (principalmente) por toda a sociedade da Tríplice Fronteira, brevemente as condições econômicas estarão melhores, os turistas retornarão e novas possibilidades surgirão.

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