Doar sangue é um ato de solidariedade humana. Uma atitude que pode salvar a vida de até quatro pessoas.
Não há prejuízo nem risco para saúde em doar sangue. Após uma doação, o organismo repõe o volume de sangue rapidamente, em 24 horas. Até adolescentes podem fazer doação, se cumprirem os requisitos básicos e tiverem autorização dos pais ou responsáveis.
A doação não engorda nem emagrece e nem apresenta risco de contágio de doenças, pois todo o material utilizado é descartável, não havendo contato com sangue de outra pessoa. Todavia, portadores de Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, AIDS (HIV), HTLV são impedidos de doar.

Doar é um processo rápido e simples. A primeira doação necessita em torno de duas horas. As seguintes, não mais de 60 a 75 minutos.
Pode doar sangue qualquer pessoa em boas condições de saúde, que tenha entre 16 e 69 anos e que tenha um peso mínimo de 50 quilos. Além disso, o doador deve estar descansado e ter dormido por pelo menos 6 horas no último dia.
Também deve estar bem alimentado, não ter ingerido alimentos gordurosos nas 4 horas anteriores, nem ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas.
O intervalo entre as doações deve ser de pelo menos 60 dias para os homens e 90 dias para as mulheres. Não se deve ultrapassar 4 doações no período de um ano. E o doador precisa se identificar corretamente mediante documento de identidade original.
Dia 14 de junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue. O objetivo é homenagear a todos os doadores de sangue e conscientizar os não-doadores sobre a importância deste ato que salva tantas vidas.
O dia escolhido é em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner (14 de junho de 1868), o imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e várias outras diferenças e características entre os diversos tipos sanguíneos, o que permite o transplante deste órgão líquido de uma pessoa para outra.
Receber sangue não é comer sangue, por isso não há reais contra-indicações bíblicas. Trata-se de um implante de tecido líquido, da mesma forma que existem transplantes de outros órgãos (como coração, fígado, rim e medula).


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