Foz do Iguaçu passa pelo segundo toque de recolher no fim de semana, que começa hoje, às 18h e termina às 5h da manhã de segunda-feira. Durante esse período é proibida a circulação de pessoas na rua, exceto para alguma emergência.
Mas esse toque de recolher serve apenas para os iguaçuenses, os atrativos turísticos e hotéis estarão abertos e poderão atender apenas turistas que comprovem que estão de passagem pela cidade.
Esta medida serve para garantir a manutenção da atividade do setor turístico, que está trabalhando com agendamento e reservas, que costumam ser feitas com antecedência. O turismo é considerado a principal atividade econômica de Foz do Iguaçu e tem impacto em muitos outros setores – como é o caso da gastronomia e do próprio comércio.
“A maioria das viagens é feita com antecedência e planejada. Por isso a prefeitura entende a necessidade de manter os atrativos abertos nos finais de semana, para evitar cancelamentos de pacotes de viagens, hospedagens e até pedidos de devolução de ingressos”.
explicou o secretário Municipal do Turismo e Projetos Estratégicos, Paulo Angeli.
A intenção é, também, garantir que o destino turístico siga entre as opções daqueles que estão à procura de viagens.
Recepção dos turistas em Foz
Para receber os turistas, durante o toque de recolher do fim de semana, além dos atrativos e meios de hospedagens, estarão abertos serviços essenciais como a rodoviária, serviços de delivery, postos de combustíveis, farmácias, urgência e emergência médica humana e animal.
“Acreditamos que em breve nossa cidade voltará a bater recordes de visitantes. À medida que as pessoas forem sendo vacinadas, os números de casos de Covid vão sendo reduzidos. Estamos avançando e confiantes”.
secretário Municipal do Turismo e Projetos Estratégicos, Paulo Angeli.
Em contrapartida, donos de bares e restaurantes em Foz do Iguaçu se mobilizaram contra o toque de recolher, levantando a hashtag #lutopeloemprego em suas mídias sociais e buscando respostas por parte do governo municipal.
Essa mobilização é para mostrar que a crise da Covid-19 na cidade aconteceu e ainda acontece não por culpa de apenas um grupo, no caso os comerciantes, e sim de todo o município.