O extrativismo foi um fenômeno que atraiu pessoas para o território, mas não resultou em sua ocupação permanente. Dois significados desse fenômeno merecem destaque.
Primeiro, a permanência da navegação sobre o Rio Paraná manteve a foz do Rio Iguaçu como importante ponto de passagem entre os polos representados por Guaíra (Brasil) e Posadas (Argentina).
Guaíra se tornaria uma conexão importante entre o Sudeste do Brasil, especialmente São Paulo, e o Mato Grosso. Posadas, por sua vez, tornava-se um novo centro regional sul-americano conectando o Paraguai, por meio de Encarnación, aos portos argentinos sobre o Rio Paraná.
O segundo significado do extrativismo foi o investimento no turismo de visitação às Cataratas do Iguaçu, especialmente na conexão Brasil–Argentina. A principal razão para a existência desse investimento no turismo era o excedente gerado pela exploração da erva-mate, que só era possível por meio da navegação do Rio Paraná.
Isso significa que, no início de 1900, navegação, extrativismo e turismo estavam interligados, e não é difícil constatar essa conexão ao analisar o caso da Companhia Nuñez y Gibaja.