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Comtur denuncia escuridão na ponte Brasil-Argentina, frequentada por turistas e moradores à noite; urge melhorias na iluminação.

A Ponte Tancredo Neves (PTN), popularmente conhecida como Ponte da Fraternidade, que conecta Foz do Iguaçu (Brasil) a Puerto Iguazú (Argentina), enfrenta meses de escuridão, causando preocupações entre profissionais do turismo e a comunidade local. A falta de iluminação na passarela internacional veio à tona por meio do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), após diversas queixas do setor.

Foto: Divulgação

A retirada da rede elétrica pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), devido às obras em andamento na Perimetral Leste – uma via de 15 quilômetros que conectará as aduanas das pontes da Integração (Paraguai) e Tancredo Neves (Argentina) à BR-277, na saída de Foz do Iguaçu – deixou a iluminação dependente do lado argentino da fronteira.

O presidente do Comtur Paulo Angeli , destaca a gravidade da situação, alertando para os riscos que a escuridão apresenta em uma área movimentada e vulnerável a incidentes. O órgão, composto por 41 entidades do setor turístico, insta as autoridades responsáveis a agirem com urgência, evitando possíveis consequências negativas para a segurança pública.

O diretor de Iluminação Pública, Pedro Rodrigues, esclarece que a situação é complexa, pois a iluminação da ponte é compartilhada entre Brasil e Argentina. Antes das obras, a manutenção do sistema do lado argentino ficava a cargo da Prefeitura, uma vez que nenhum órgão federal prestava esse serviço.

Rodrigues explica que a retirada da rede elétrica da Copel no lado brasileiro impactou o fornecimento de energia do lado argentino, possivelmente enfrentando sérios problemas. O impasse destaca a interdependência no gerenciamento da infraestrutura binacional. Enquanto as obras na Perimetral Leste seguem seu curso, a comunidade local e os turistas continuam a enfrentar a falta de iluminação na Ponte Tancredo Neves, aguardando uma solução para garantir a segurança e o fluxo adequado na passarela internacional. A Copel ressalta que a manutenção está sob responsabilidade da Prefeitura, que, por sua vez, busca uma resolução em meio às dificuldades no lado argentino da fronteira

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