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A Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu colocou em prática o “Projeto Semear”, que cultiva uma horta com vários produtos, mantendo o cuidado de não utilizar agrotóxicos, fornecendo os melhores produtos para escola de Foz do Iguaçu.
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, a ideia inicial do projeto era alimentar o próprio Complexo Penitenciário, mas diante da grande produtividade os idealizadores firmaram uma parceria com a escola Municipal Ceres de Ferrante, situada nas proximidades da Penitenciária em Foz do Iguaçu.
Sob a liderança do policial penal Stênio Nascimento e sua equipe da Divisão de Segurança e Disciplina, o projeto pratica agricultura sustentável e é executado por indivíduos em reclusão. O monitor de ressocialização prisional, Amâncio Beltrame, garante a supervisão técnica.
A horta, que ocupa um espaço anteriormente vago na unidade, produz hortaliças, leguminosas e tubérculos adaptados ao clima local. Usa-se adubação natural e a irrigação se dá através do reaproveitamento de água da chuva.
Maurício Ferracini, diretor-adjunto da Polícia Penal, destaca os benefícios desta iniciativa. Ela oferece alimentos de qualidade para a escola e permite a remição de pena para os detentos envolvidos. “No Paraná, o tratamento penal foca em oferecer oportunidades educacionais e profissionais aos reclusos. Junto a isso, temos parcerias como o ‘Projeto Semear’, onde os custodiados aprendem técnicas de agricultura orgânica e fornecem alimentos saudáveis para a comunidade escolar”, diz.
Além disso, ele ressalta que, seguindo as regras de remição, cada três dias trabalhados reduzem um dia da pena do detento.
Adrieli Lúcia Bender da Silva, coordenadora pedagógica da escola, enfatiza a busca da instituição por uma alimentação saudável para os alunos. “Nossa parceria com o projeto não só enriquece as refeições, mas também promove valores como solidariedade e responsabilidade social”, afirma.