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Poder assistir um jogo de Copa de Mundo já é emocionante, imagine então vivenciar de perto essa emoção. Está sendo assim como o iguaçuense Bernardo M. L. Hernandes, que saiu de Foz no dia 20 de novembro rumo ao Qatar para acompanhar os jogos das seleções participantes da Copa.

“Era uma viagem com a qual sonhei a vida inteira, sempre gostei de copas, gosto de futebol, mas Copa do Mundo sempre teve um gosto diferente, e creio que talvez as histórias que meu pai vivenciou na Copa de 1998 na França me influenciaram a viver essa experiência, encontrar pessoas de diferentes nacionalidades reunidas em um mesmo local por conta de um evento de futebol, o qual sempre dediquei o maior tempo disponível para acompanhar, sem dúvida era um objetivo de realização pessoal”, conta.

Iguaçuense Bernardo Hendandes na Copa do Mundo

Bernardo revela que a ideia de efetivar o sonho surgiu no início do ano passado em uma roda de amigos, mas não era nada decidido. Foi só no primeiro semestre desse ano que um amigo montou um grupo de Whatsapp, e eles foram buscar opções de viagem.

“Inicialmente pensávamos em uma viagem totalmente diferente, mas conforme fomos pesquisamos seria incompatível com a realidade dessa Copa em específico, assim encontramos uma empresa de Foz do Iguaçu mesmo, que nos auxiliou e nos ofereceu algo que possibilitava uma maior flexibilidade, em comparação com as demais operadoras e agências de turismo, e assim entre abril e maio fechamos a viagem”.

A chegada em Doha, no Qatar foi no dia 21 de novembro. Bernardo viajou com um amigo apenas, Thiago Martinez. No entanto, não foi difícil fazer novas amizades, pois as confraternizações rolam soltas, conhecidas como “aquecimento do MVA (Movimento Verde e Amarelo)” o que possibilitou a eles partilharem momentos com alguns compatriotas.

Sobre o sentimento de acompanhar de perto a emoção que só uma Copa do Mundo proporciona, Bernardo destaca que a experiência é inesquecível.

“Já fui algumas vezes em estádios por conta do meu time, Athletico Paranaense, e sempre que estou em Curitiba e consigo me faço presente nos jogos. É a minha primeira Copa e a experiência de um jogo de Copa é diferente de tudo, apesar de também ser um jogo de futebol, é um evento de outra dimensão, com pessoas do mundo todo, e com os olhos do mundo todo naquele momento; vivenciar cada lance e sentir a emoção que o mundo inteiro emana é espetacular, ainda mais pela oportunidade que tive de tirar fotos e compartilhas momentos com diferentes pessoas de diferentes nacionalidades.”

Iguaçuense Bernardo Hendandes na Copa do Mundo
Bernardo vestido de Papai Noel da Copa.

E para não passar despercebido nos jogos, Bernardo usou uma fantasia de “Papai Noel da Copa”, juntando dois acontecimentos que acontecem quase na mesma época.

Experiência no país

O iguaçuense relata que Doha é uma cidade linda e incrível que contrapõe os traços da antiga cultura árabe (com suas tendas, mercados de rua e menções constantes à época da busca as pérolas) com o modernismo e traços cosmopolitas expressos nos edifícios que compõe a sua linha do horizonte, com destaque para os situados em West Bay.

Estando lá como turista, ele explica que de modo geral os locais são muito receptivos e demonstram uma preocupação para que o turista se sinta bem recepcionado. “A cultura impõe algumas diferenças de linguagem e respeito rígido às regras, que as vezes pode soar inclusive como ‘excesso de burocracia’, mas o povo é educado e alegre em especial com os brasileiros, a seleção canarinho ganhou e mantém o respeito adquirido pelos quatro cantos do mundo, inspirando e apaixonando torcedores de diversas nacionalidades. Não é nada incomum em Doha encontrar torcedores da seleção sem qualquer vínculo com o Brasil”, revela.

Iguaçuense Bernardo Hendandes na Copa do Mundo

Apesar da grande facilidade de locomoção, pois o metrô e algumas linhas de ônibus são gratuitas para os participantes do evento, os dias contam com longas caminhadas entre um ponto e outro da cidade, que somam em média 10 Km por dia. Entre os compromissos com os jogos, Bernardo e o amigo aproveitaram a viagem para turistar. Além disso, a gastronomia chamou atenção dos iguaçuenses, onde eles puderam conferir restaurantes de comida saudita, egípcia, marroquina, síria, tunisiana, bem como a querida e familiar comida libanesa.

“A adaptação é simples de modo geral, as refeições têm menos carne bovina, em razão do preço elevado, tendo como proteína principal normalmente o frango, ou a carne de carneiro. Os temperos têm lugar de prestígio e a pimenta níveis mais elevados que do que a maioria dos brasileiros está acostumado, mas nada que dificulte a alimentação. Os sanduíches como kebabs e Shawarmas enrolados ou no prato são presença constante”.

A intenção dos amigos era ficar em Doha até a final, no dia 18, no entanto estão pensando em antecipar a viagem de volta.

“Nossa ideia era ficar até a final da Copa em Doha, estávamos com ingressos e preparados para acompanhar o Brasil nos cenários possíveis de classificação, infelizmente em razão da desclassificação do Brasil na última sexta-feira, tivemos que reconsiderar, rever ingressos e não devemos permanecer em Doha, não tem a mesma graça sem a nossa seleção”, finaliza.

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