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Na quarta-feira, 04 de dezembro, fui convidada para representar a 100fronteiras em uma degustação e harmonização de vinhos com o enólogo Manuel Michelini, proporcionadas pelo Vinos & Co no restaurante italiano La Mafia Trattoria em Foz do Iguaçu.

Nunca fiz parte da cultura de tomar vinhos, mesmo sempre estando rodeada de pessoas que apreciavam a bebida, porém tomei poucas vezes. Ir a uma degustação seria uma experiência totalmente nova, tinha expectativa bem diferente, acreditava que não seria bom e gostoso.

O ambiente do La Mafia Trattoria também ajuda muito na experiência, super aconchegante e temático, onde até os garçons estão caracterizados como mafiosos e as paredes com quadros retros, muitos contrastes de preto e vermelho e paredes escritas com frases em italiano.

Logo no começo reparei na diversidade de taças a minha frente, diferentes tamanhos. Manuel abriu a noite contando um pouco da própria história e relação com a bebida. A bodega está localizada nas montanhas de Mendonza, administrada pelo pai, mãe e irmão, que também são enólogos e agricultores. Michelini acredita que por crescer em meio à bodega e vinhedos criou gosto pelo trabalho.

Todos os vinhos de sua vinícola são produzidos de forma artesanal, sem químicos, portanto o vinho acaba por ser mais encorpado e por combinar melhor com a comida. O vinho natural permite sentir melhor o sabor da fruta. Cuidam muito com o processo de oxidação e sempre retiram a casca das uvas antes de fermentá-las.

Logo após explicar um pouco sobre a história, apresentou os vinhos brancos, três tipos que variam na sua intensidade, chamados: Certeza, Propósito e Convenciones. Manuel diz que possuem o costume de tomar vinhos brancos por conta do calor, por se tratar de uma bebida mais refrescante.

Os primeiros vinhos foram acompanhados de uma entrada, rosbife com massa de tapioca com queijo e creme de gorgonzola. Logo em seguida, o enólogo apresentou os vinhos tintos, que também variam conforme a intensidade, servindo primeiramente o mais suave, que veio acompanhado de uma torta de berinjela com crispy e molho vermelho.

Na sequência um vinho mais encorpado. Eu o senti um pouco mais doce, apreciei o cheiro, e juntamente veio o prato principal, um risoto com cogumelos e queijo com rosbife.

Para finalizar, eles serviram um vinho único deles, envelhecido por nove anos em um carvalho, o mais forte dentre todos os degustados. Casou muito bem com o prato principal. Para fechar, uma sobremesa de brownie recheado com calda de chocolate e coberto de doce de leite com essência de maracujá, ainda degustando o vinho.

O enólogo Manuel mostrou a conexão que ele tinha com a arte e como está ligado a paixão por vinhos. Explanou que desde criança tinha o desejo de tocar violão e guitarra, e isso sempre refletiu na profissão. “Nós sempre estamos à mercê de alguma coisa, portanto vinho está sempre à mercê da arte”, completa Michelini.

Ao final, se despediu e nos deixou apreciando o doce da sobremesa com vinho mais intenso. Posso afirmar que mudei completamente meu conceito sobre vinhos, que vai muito além da bebida em si e envolve toda a história que torna mais interessante a experiência. Todos os vinhos comentados você pode encontrar na Vinos & Co. Aguardo ansiosamente pela próxima oportunidade!

 

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