A partir deste mês, o salário mínimo aumentará para $118.00, um incremento baseado em valores vigentes desde junho do ano passado, quando o salário mínimo era de 87.987 pesos.

A proposta de aumento foi inicialmente avançada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), que defendia o aumento do salário para 118.00 pesos em setembro. O sindicato propôs um aumento escalonado em três seções: um aumento de 20% neste mês, seguido por incrementos de 8% em agosto e 6% em setembro.

Por outro lado, a Central de Trabalhadores da Argentina Autônoma (CTAA) reivindicou um aumento de 55% em uma única parcela para o trimestre, com uma revisão adicional em outubro que fixaria a renda em 135 mil pesos.

Além disso, a Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) exigiu um aumento que elevaria o salário mínimo para 128.291 pesos. Este aumento consistiria de um aumento de 26,2% em julho, seguido por um de 9,5% em agosto e um final de 10,2% em setembro. No entanto, os empresários concordaram com as taxas propostas pela CGT, mas com base nos valores de março, não de junho.

Após horas de deliberações, o governo nacional, os sindicatos dos trabalhadores e as empresas realizaram uma reunião virtual para discutir e definir o aumento do salário mínimo. No final, chegou-se a um consenso sobre um aumento de 34% do Salário Mínimo Vital e Móvel (DMVM) e benefícios de desemprego, com a convocação do Ministério do Trabalho do Conselho Salarial.

Os últimos ajustes salariais foram definidos em 21 de março, estabelecendo um aumento escalonado de 15,6%, 6% e 5%, respectivamente. Portanto, a decisão recente de implementar um aumento considerável é um marco significativo.

É importante destacar que os custos de vida na Argentina variam. As capitais e regiões metropolitanas tendem a ser mais caras do que as cidades do interior. Ainda assim, se a cidade interiorana for um destino turístico, os preços podem ser um pouco mais altos do que em outros lugares.

Segundo uma pesquisa da Bloomberg Linea, o salário mínimo vital na Argentina experimentará aumentos contínuos nos primeiros meses de 2023, de acordo com a autorização do governo em novembro de 2022 para um reajuste constante de 20,04% sobre os valores do salário de novembro, que era de 57.900 pesos.

A decisão do aumento salarial é um reflexo do compromisso da Argentina com a melhoria das condições de vida de seus cidadãos. Enquanto o país continua a enfrentar desafios econômicos, a disposição de fazer mudanças significativas na estrutura salarial é um sinal encorajador.