Graduada em Fonoaudiologia pela UNICENTRO, com Mestrado em Ensino pela UNIOESTE. Especialista em Gestão em Saúde pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e em Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Certificada internacionalmente como Analista do Comportamento (QBA). Autora de publicações nacionais e internacionais. Sócia-proprietária da Soulmare – clínica especializada em autismo, com duas unidades em Foz do Iguaçu.
1 – O que te motiva acordar todos os dias para ir trabalhar?
O que me motiva diariamente é a oportunidade de promover transformação real na vida das pessoas. Como Fonoaudióloga, analista do comportamento e diretora técnica de equipes, encontro propósito em cada pequeno avanço que impacta a comunicação, a autonomia e a qualidade de vida dos aprendizes e suas famílias.
2 – Qual foi o momento mais desafiador da sua carreira e como ele transformou sua forma de enxergar o sucesso?
O momento mais desafiador da minha trajetória foi a transição de ser apenas a Andressa, fonoaudióloga, para assumir também o papel de diretora técnica e sócia na construção de um sonho coletivo: a Soulmare. Fundar e desenvolver uma clínica que possui sete anos de existência foi e continua sendo um exercício diário de dedicação, confiança nos parceiros de jornada e aprimoramento constante.
3 – Qual é o local na Tríplice Fronteira que você gosta de ir para recarregar as energias?
Por algumas vezes, escolhi os hotéis de Puerto Iguazú, na Argentina, como refúgio para recarregar as energias. É uma experiência especial, próxima de casa, com a vista bonita e a natureza exatamente da forma que mais aprecio — viva e tranquila. Estar nesse ambiente, ainda que por pouco tempo, renova minha clareza de pensamento e fortalece a disposição que preciso.
4 – Como a cultura e a diversidade da Tríplice Fronteira influenciam seu trabalho ou sua visão de mundo?
Trabalhar em uma cidade que integra diferentes idiomas, costumes e modos de vida me ensina, todos os dias, a ser ainda mais sensível às necessidades individuais e a respeitar a pluralidade. Essa vivência tem tudo a ver com o meu trabalho: atuo com pacientes autistas, onde reconhecer as singularidades e construir estratégias individualizadas são fundamentais. Assim como na Tríplice Fronteira, onde culturas distintas se encontram e se transformam, minha prática clínica é pautada pela capacidade de adaptação, acolhimento e valorização das diferenças.
5 – Se você pudesse recomendar um hábito ou costume local que ajuda na produtividade, qual seria?
Tomar um mate gelado é um costume muito presente na cultura da Tríplice Fronteira e é algo que eu adoro. Em meio ao calor intenso da região, esse hábito vai além de se refrescar: é um convite à convivência.


.gif)