O Paraná registrou em 2024 o menor nível de emissões de gases de efeito estufa (GEE) dos últimos 15 anos. O levantamento é da 13ª edição do Sistema de Estimativas de Emissões de GEE (Seeg), do Observatório do Clima, e aponta uma redução de 10,03%, totalizando 69,32 milhões de toneladas de CO₂ equivalente — o índice mais baixo desde 2009.
Esse desempenho coloca o Estado entre os líderes nacionais em combate às mudanças climáticas. “O número demonstra que as políticas estaduais estão gerando resultados concretos tanto na redução de emissões quanto no aumento da captura de carbono pela vegetação”, afirma Walquíria Biscaia, coordenadora de Ação Climática da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). “O Estado está conseguindo alinhar desenvolvimento econômico e proteção ambiental”, completa.
Entre as principais ações estão o Selo Clima Paraná, o Plano de Ação Climática (PAC-PR 2024–2050) e o Plano de Descarbonização da Economia Paranaense (Pedep), que apoiam setores produtivos e municípios na transição para práticas sustentáveis.
Também se destaca o acordo firmado entre o Instituto Água e Terra (IAT) e o Secretariado da Diversidade Biológica da ONU para compensação de emissões com restauração ambiental até 2030. “Temos um grande número de empresas e instituições que reconhecem o Paraná como um estado que vai liderar a questão da sustentabilidade”, afirma o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
Outro avanço importante foi a queda de quase 65% no desmatamento ilegal da Mata Atlântica entre 2023 e 2024, conforme o Relatório Anual do Desmatamento do MapBiomas. A conservação florestal contribui diretamente para a absorção de carbono e preservação da biodiversidade.
O Estado também monitora periodicamente a qualidade do ar e as emissões industriais, adotando medidas corretivas quando necessário. Essas ações integram um planejamento robusto voltado à construção de um futuro mais sustentável.


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