Por: Patrícia Buche

 

Quando vamos ao médico, muitas vezes é porque apresentamos algum sintoma ou já estamos com doença em estado avançado. No entanto poucos são aqueles que procuram o médico como forma de prevenção, para saber se a saúde está em dia. Isso faz parte do comportamento do ser humano e da medicina ocidental, que visa a tratar a doença, não a pessoa.

Mas já há algum tempo profissionais aderiram à medicina integrativa e às variadas medicinas mundiais, como meio de tratar o paciente de forma comportamental, incentivando-o assim a uma rotina médica focada na prevenção de doenças, tratando a mente, o corpo e o espírito.

Segundo o médico e especialista em medicina integrativa Dr. Humberto Ferreira, “a medicina tradicional chinesa, a alopatia, a terapia Reiki, a medicina alemã e várias outras somam-se em prol de beneficiar as pessoas, dando a elas a oportunidade de prevenir-se e até mesmo curar-se de enfermidades que até então são diagnosticadas tardiamente e tratadas como químicos e seus efeitos colaterais como a ‘única’ opção disponível”.

 

Integrando a medicina chinesa com a ocidental

De acordo com o cardiologista Dr. Eduardo Martins, os dois modelos de medicina são eficazes quando aplicados corretamente. “Enquanto a medicina ocidental se fundamenta na fisiologia do corpo humano, a medicina chinesa utiliza recursos diferentes como os chacras, os meridianos, as energias. Não é possível ignorar cinco mil anos de conhecimento da medicina chinesa, muito menos 2,5 mil anos de medicina ocidental de Hipócrates.
Melhor é aproveitar o melhor de ambas. As ervas e os chás são muito utilizados, enquanto o rol farmacológico é ostensivo na medicina ocidental”, explica.

Contudo isso ainda é muito discutido, principalmente no Brasil, pois a medicina tradicional se sobressai às demais. “Somente no dia que aceitarmos que estamos perdendo, iremos entender a necessidade de se integrar todas as áreas de saúde e todas as formas de se praticar a medicina”, afirma Dr. Humberto.

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