1 – O que te motiva acordar todos os dias para ir trabalhar?
O que me impulsiona a cada amanhecer é a paixão por criar e transformar. Depois de mais de 30 anos atuando no varejo nacional e internacional, percebo que minha maior motivação reside em identificar oportunidades e lapidá-las até que se tornem um sucesso tangível. Gosto de ver o impacto das minhas ideias no mercado, de desafiar o status quo e de aplicar minha expertise para gerar valor no ecossistema do varejo como um todo.
2 – Qual foi o momento mais desafiador da sua carreira e como ele transformou sua forma de enxergar o sucesso?
Um dos momentos mais desafiadores, e que me moldou profundamente, foi o lançamento do LM Lights pela Philip Morris, onde tive a honra de receber o President Award. O desafio não estava apenas em introduzir um novo produto, mas em fazê-lo em um mercado altamente competitivo e regulamentado, exigindo estratégias inovadoras e uma execução impecável. Esse período me ensinou que o sucesso não é apenas sobre atingir metas financeiras ou receber prêmios, mas a capacidade de superar obstáculos complexos através da inteligência estratégica, da resiliência da equipe e de uma visão clara do objetivo.
3 – Qual é o local na Tríplice Fronteira que você gosta de ir para recarregar as energias?
Considerando minha vivência em múltiplos países e a constante imersão em ambientes urbanos dinâmicos como shoppings e aeroportos, para recarregar as energias na Tríplice Fronteira, buscaria um contraponto. As Cataratas do Iguaçu, com sua grandiosidade natural e a imersão na natureza, seriam, sem dúvida, meu refúgio ideal. A magnitude e a beleza indomável daquele lugar proporcionam uma perspectiva única, um senso de escala que nos lembra da nossa pequenez diante da natureza, e ao mesmo tempo, nos conecta com algo maior, essencial para clarear a mente e revitalizar o espírito.
4 – Como a cultura e a diversidade da Tríplice Fronteira influenciam seu trabalho ou sua visão de mundo?
Minha experiência profissional, que incluiu atuações nos Estados Unidos, Uruguai e Panamá, sempre me expôs à importância da diversidade cultural nos negócios. A Tríplice Fronteira, com sua mistura vibrante é um microcosmo dessa riqueza. Ela influencia diretamente meu trabalho e visão de mundo ao reforçar a ideia de que o varejo, para ser verdadeiramente eficaz, precisa ser profundamente sensível às nuances culturais e aos diferentes comportamentos de consumo.
5 – Se você pudesse recomendar um hábito ou costume local que ajuda na produtividade, qual seria?
Considerando a efervescência e a diversidade da Tríplice Fronteira, e pensando na produtividade para quem atua em ambientes dinâmicos como o varejo, eu recomendaria o hábito de dedicar um tempo para observar e interagir com as pessoas nos grandes centros comerciais e fronteiriços. Não apenas para comprar, mas para absorver a energia, a forma como as negociações acontecem, o fluxo de pessoas, as tendências espontâneas. É uma imersão cultural e mercadológica que, embora possa parecer um lazer, é uma fonte riquíssima de insights práticos.


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