A advogada Tatiane Spitzner tornou-se um marco no estado do Paraná e no Brasil, representando mais uma trágica vítima de violência estrutural em uma sociedade que, muitas vezes, minimiza as pequenas agressões “invisíveis” que ocorrem dentro de relações conjugais.
A falta de uma rede de apoio adequada para mulheres, especialmente em casos de violência doméstica, continua a ser uma questão crítica. Temas como apoio às mães e combate à violência são frequentemente discutidos, mas persistem desafios significativos.
A data de 22 de julho reacende o debate sobre o feminicídio no Brasil, onde a cada quatro horas uma mulher é vítima de violência. Isso levanta a questão sobre o papel de cada indivíduo na sociedade para proteger as mulheres e apoiar as vítimas de violência.
Nos últimos dois anos, o Paraná registrou taxas alarmantes de feminicídio: 77 casos em 2022 e um aumento para 353 casos em 2023. Isso coloca o estado como o terceiro com mais casos de feminicídio no país, exigindo atenção contínua e ações efetivas para identificar e combater relações abusivas.
Tatiane Spitzner continua a ser um símbolo de resistência das mulheres paranaenses contra o feminicídio. É crucial manter o debate sobre este tema não apenas no dia 22 de julho, mas ao longo de todo o ano, para garantir a proteção integral das mulheres como cidadãs e membros ativos da sociedade.


