Hoje é um dia que nos lembra da importância de discutir e refletir sobre o combate à discriminação racial. Com o advento da internet, as pessoas ganharam voz para expressar uma variedade de opiniões e posicionamentos sobre diversos temas. Infelizmente, essa liberdade de expressão também trouxe consigo um aumento alarmante de casos de racismo e violência racial online, refletindo raízes profundas em contextos históricos como a escravidão e o apartheid.
No Brasil, a Constituição de 1988 marcou um avanço significativo ao condenar o racismo como crime. Em um país que celebra a diversidade étnica, cultural e racial, é inaceitável que práticas discriminatórias ainda persistam em pleno 2024.
Existem termos na língua portuguesa cujas origens estão enraizadas em pensamentos discriminatórios, associando raça e cor de pele a ofensas e comparações pejorativas. Exemplos dessas palavras incluem “denegrir”, “da cor do pecado”, “a coisa tá preta”, “inveja branca”, “serviço de preto”, “não sou tuas negas”.
A principal legislação brasileira de combate ao racismo é a Lei 7.716/89, que criminaliza práticas de racismo e preconceito relacionadas a ofensas por etnia, raça, religião, cor e origem nacional (xenofobia).
À medida que os direitos humanos avançam, é fundamental que políticas de inclusão e justiça social acompanhem esse progresso. Erradicar práticas racistas é crucial para que nossa sociedade possa verdadeiramente alcançar o ideal de justiça para todos.


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