Um levantamento inédito da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados revela que o Brasil é o segundo país latino-americano com mais indicações aos principais prêmios do cinema mundial. Com 88 nomeações e 6 troféus, o país só fica atrás do México, que lidera com 91 indicações e 8 vitórias. A Argentina aparece logo atrás, com 83 indicações e 7 conquistas.

A pesquisa considerou as categorias mais prestigiadas das premiações como Oscar, Bafta, Globo de Ouro, e os principais festivais internacionais: Cannes, Berlim e Veneza. Foram analisadas obras premiadas ou indicadas na categoria de Melhor Filme Internacional ou equivalente.

Entre os destaques brasileiros está Central do Brasil, de Walter Salles, o filme nacional mais premiado, com conquistas no Bafta, Globo de Ouro e Urso de Ouro. O diretor também assina Ainda Estou Aqui, empatado com Central do Brasil como os mais indicados do país, com quatro nomeações cada. A obra traz a história de Eunice Paiva em busca de respostas sobre o desaparecimento do marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar no Brasil.

O Brasil já teve 77 longa-metragens indicados às premiações analisadas. Além dos já citados, figuram na lista títulos como Tropa de Elite, Cidade de Deus, Bacurau, Abril Despedaçado e clássicos como Deus e o Diabo na Terra do Sol e O Pagador de Promessas.

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A pesquisa também destaca o papel de coproduções e os critérios variados usados pelas premiações para definir a nacionalidade dos filmes. Em Cannes, por exemplo, a nacionalidade do diretor é considerada, enquanto no Oscar e Globo de Ouro, o idioma e a origem da produção são determinantes.

Walter Salles se consolida como o diretor brasileiro com mais indicações internacionais, somando seis obras reconhecidas. Entre as mulheres, apenas três cineastas brasileiras foram indicadas: Patrícia Moran, Flávia Moraes e Regina Jeha, todas com obras que disputaram o Urso de Ouro.

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