Em Puerto Iguazú, a poucos passos de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, as tradições argentinas seguem vivas e cada vez mais próximas de quem visita ou vive na Tríplice Fronteira. O que para muitos turistas é uma descoberta fascinante, para os moradores locais é identidade cultural. Do mate ao tango, das empanadas ao asado, os costumes argentinos não apenas encantam — eles conectam.
O ritual do mate: mais que uma bebida, um símbolo de convivência
É quase impossível caminhar pelas ruas de Puerto Iguazú e não ver alguém com uma cuia de mate na mão. A erva-mate, além de parte do cotidiano, representa hospitalidade, pausa e diálogo. Compartilhar o mate é um ritual social que aproxima e une. E esse hábito tem cruzado fronteiras, tornando-se comum também entre moradores de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este.

Tango: a alma dançante da Argentina
Com origens nos subúrbios de Buenos Aires e Montevidéu, o tango é mais do que uma dança: é uma expressão de sentimentos profundos. Em Puerto Iguazú, ele ganha vida em apresentações culturais, shows para turistas e escolas de dança que preservam essa arte declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

Empanadas e asado: os sabores da identidade
A gastronomia argentina tem sabores que contam histórias. As empanadas, com recheios que variam entre carne, queijo, cebola e até doce de leite, são encontradas facilmente em panaderías e feiras locais. Já o asado — o tradicional churrasco argentino — é levado a sério, com cortes especiais e preparo lento, geralmente em família ou entre amigos.

Festas, tradições e hospitalidade
Em datas especiais, como o Dia da Independência (9 de julho) ou o Dia da Bandeira (20 de junho), é comum ver celebrações comunitárias que misturam música, dança e culinária. Nessas ocasiões, o orgulho argentino se manifesta com alegria e abertura ao visitante. Em muitos eventos, moradores da região e turistas são convidados a participar, vivenciando essa rica identidade de forma autêntica.

Cultura que une
O que torna as tradições argentinas tão envolventes na Tríplice Fronteira é justamente o seu poder de aproximação. Em uma região onde três países coexistem tão próximos, esses costumes ajudam a formar uma cultura compartilhada — diversa, acolhedora e viva.



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