Com os custos de energia elétrica em constante aumento e uma maior conscientização sobre fontes renováveis, a energia solar tem se tornado uma alternativa atrativa para muitos brasileiros. Incentivada por subsídios governamentais e a crescente preocupação com o meio ambiente, a instalação de painéis solares nas residências está em franco crescimento. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) estima que a capacidade instalada de energia solar aumentará 26% em 2024, com destaque para as usinas de pequeno porte, onde os próprios consumidores geram sua eletricidade.

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No entanto, por mais promissor que esse cenário pareça, o fator determinante para a maioria das pessoas ainda é a economia. Afinal, quando a instalação de um sistema fotovoltaico se traduz em uma redução significativa nas contas de energia?

O cálculo da viabilidade

Segundo Amon Mendes, diretor e CEO da Soreli Sol Energias, a primeira etapa para determinar se a energia solar vale a pena é entender o consumo atual de eletricidade da residência. “Você precisa ter uma ideia clara de quanto gasta mensalmente em eletricidade, seja em valores mensais ou anuais”, explica Mendes. Com base nisso, é possível começar a planejar o sistema fotovoltaico adequado para suprir a demanda energética.

Por exemplo, para uma casa que consuma em média R$ 300 por mês em eletricidade, seriam necessários entre 8 e 10 painéis solares, dependendo da potência, para cobrir essa necessidade. Esses sistemas são compostos por inversores, que transformam a corrente contínua gerada pelos painéis em corrente alternada, além de estruturas de fixação e cabos.

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Fatores que influenciam o custo

O custo total da instalação de um sistema fotovoltaico pode variar bastante e depende de três fatores principais. O primeiro é a irradiância do local, ou seja, a quantidade de luz solar que a residência recebe diariamente. Regiões mais ensolaradas, naturalmente, exigem menos painéis para gerar a mesma quantidade de energia. O segundo fator é a tarifa das concessionárias de energia, que pode variar de estado para estado. Por fim, o custo da mão-de-obra e da instalação também impacta no investimento final.

Estimativa de geração de energia

Para estimar a quantidade de energia que o sistema solar gerará ao longo do ano, é necessário realizar o chamado “dimensionamento solar”. Esse processo envolve calcular o consumo anual da residência em kilowatt-hora (kWh) e cruzar essa informação com a irradiância média da região (expressa em kWh por metro quadrado). “A angulação do telhado e a disposição das placas também influenciam diretamente na eficiência do sistema”, destaca Mendes.

Custo-benefício a longo prazo

Uma vez calculada a capacidade de geração de energia do sistema, o próximo passo é multiplicar a energia gerada pela tarifa média de eletricidade da concessionária local. Isso dará uma estimativa de quanto o sistema solar economizará em um ano.

Finalmente, para entender em quanto tempo o investimento se pagará, basta dividir o valor investido pelo montante economizado anualmente. Se, por exemplo, o custo da instalação do sistema for de R$ 30.000 e a economia anual for de R$ 6.000, o retorno sobre o investimento (ROI) acontecerá em cinco anos. Como os painéis solares têm uma vida útil de aproximadamente 25 anos, isso se traduz em 20 anos de economia.

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Com tantos fatores envolvidos, a instalação de painéis solares pode parecer uma decisão complexa. No entanto, quando bem planejada, ela oferece uma economia substancial ao longo dos anos,e contribui para a sustentabilidade. Para aqueles que estão em dúvida, vale a pena consultar um especialista da Soreli Sol Energias e realizar uma análise detalhada. Além da economia, há o impacto positivo no meio ambiente, tornando a energia solar uma escolha vantajosa em muitos aspectos.

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