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Foram mais de 20 instituições interessadas nas apresentações das soluções tecnológicas desenvolvidas pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR). As tecnologias encontram-se em diferentes níveis de maturidade, com oportunidade de serem levadas ao mercado. 

O principal objetivo do evento TechDay foi apresentar e demonstrar como as tecnologias funcionam em aspectos técnicos, e quais benefícios podem trazer ao consumidor final. Assim, empresas e startups que passarem a obter acordos comerciais com o PTI, passam a acessar novos mercados contando com vantagens competitivas.  

O papel do PTI é ser um facilitador. A afirmação é do diretor de negócios e inovação da instituição, Rodrigo Regis.

“Esse é o primeiro evento que fazemos com enfoque em conexões e mostra de tecnologias que estão dentro do Parque, pensando em atrair as empresas, pensando em um possível match”, comenta Regis. “Pode ser até por exemplo que a gente não tenha um match diretamente na tecnologia, mas certamente vamos repassar conhecimento”. 

Para levar suas soluções ao mercado, o PTI busca se conectar com quem já entende a dinâmica de venda, sabendo o que necessário para a correta exploração e comercialização de produtos.

“Enquanto Instituição de Ciência e Tecnologia, o PTI não detém expertise para produzir em escala as tecnologias que desenvolve, por esse motivo, busca transferir suas tecnologias a empresas que possam produzir em caráter industrial estes produtos”, explica o diretor técnico do PTI-BR, Rafael Deitos.  

Cultura da inovação e transferência de tecnologias 

O TechDay contou com a presença de renomado palestrante, Carlos Camargo, engenheiro mecatrônico com MBA em Gestão Industrial e Gerenciamento de Projetos pela Unicamp, e Gestão Estratégica e de Tecnologia pela Saint Paul Business School.  

Com uma carreira de mais de 20 anos na 3M do Brasil, Camargo é responsável pelos novos negócios em sistemas de automação da empresa na América Latina, e palestrou no TechDay sobre “Cultura da inovação e transferência de tecnologias sob a perspectiva da 3M”. 

 “Na 3M mensuramos a inovação. Pegamos a venda daquele produto que foi lançado nos últimos 5 anos versos a venda total daquele portfólio, e se tem uma porcentagem. Quanto maior a sua porcentagem, maior o seu índice de giro e de inovação. A 3m mundialmente trabalha na casa dos 30 a 35% por cento e é assim que monitoramos. Toda área tem sua meta de inovação”. 

Mas o que é transferência tecnológica?  

A transferência tecnológica é o repasse de conhecimentos científicos e inovações tecnológicas, desenvolvidos no âmbito de Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) às empresas com interesse e capacidade de explorá-las comercialmente no mercado.

A interação entre ICTs e empresas gera a oportunidade de divulgar e compartilhar conhecimentos com o setor produtivo, acelerando o tempo de desenvolvimento de um produto e/ou serviço, e diminuindo os custos com novos desenvolvimentos. O PTI-BR é formalizado como ICT desde 2019.  

Entre seus benefícios, destaca-se a vantagem competitiva que a transferência de tecnologia oferece, e o acesso à novos mercados, com a exploração comercial de novos produtos e/ou processos.  

“A transferência de tecnologia é o core de um parque tecnológico e de uma ICT. Por meio dela, além de fomento à geração de novos negócios, é possível aproximar e fortalecer a relação entre ICT e empresas, disponibilizar tecnologias para o progresso e bem estar da sociedade, e promover o desenvolvimento econômico e regional”, explica Isabella Villanueva, analista de inovação e responsável pela gestão da propriedade intelectual e transferência de tecnologia no PTI. 

Conheça mais sobre as tecnologias 

Cubito é produto pedagógico de baixo custo e aplicável em atividades de ensino que implica no desenvolvimento técnico e socioemocional, em conformidade às práticas pedagógicas ativas. É uma porta de entrada para a lógica da programação.

O projeto tem o potencial de tornar as aulas mais dinâmicas e interessantes aos estudantes, fazendo com que os conteúdos possam ser melhor assimilados e compreendidos.  

Estações Agrometereológicas são protótipos desenvolvidos para se obter dados climáticos em áreas rurais com o intuito de realizar cálculos e auxiliar o agricultor na tomada de decisão, resultando em aumento da produtividade e auxílio no planejamento do plantio. Entre os vários sensores, destaca-se o monitoramento de solo, índice pluviométrico, monitoramento do ar e vento.  

Já o SIMA é um sistema de recebimento e integração de dados para monitoramento ambiental, onde é possível armazenar, analisar e gerar diferentes tipos de gráficos para as diferentes informações coletadas.

Entre seus benefícios ressalta-se a otimização de tempo com a coleta e análise de dados, automatização de relatórios, integração de tipos variados de estações, além de ser uma tecnologia validada em ambiente real por clientes de grande porte. 

O MoVE é uma solução de monitoramento e compartilhamento de veículos elétricos. Na plataforma, além da identificação de motoristas e trajetos, os operadores da solução conseguem verificar a distância dados relevantes do veículo como autonomia, hodômetro, status de bateria e velocidade. 

Os Drones de Pulverização possibilitam a pulverização localizada, de acordo com a necessidade do produtor rural. Além disso, a partir de missões automatizadas, tal atividade dispensa uso de pessoas para manipulação do equipamento durante a tarefa, reduzindo assim os riscos de falha e melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. 

SmartOffice é uma solução que possibilita a gestão eficiente de ambientes corporativos. O projeto considerou o desenvolvimento de uma Plataforma de Monitoramento e Controle que permita a visualização de diferentes dados e sensores em um sistema integrado, resultando em maior conforto e praticidade do usuário, além da redução de custos. O SmartOffice unifica dispositivos através de uma plataforma e tem compatibilidade com dispositivos disponíveis no mercado.  

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