Diante de um período pós-pandêmico que ressaltou a dificuldade de lidar com a perda, o Laboratório Travessia surge como um ambiente único no Estado do Paraná, focado em auxiliar aqueles que estão em luto, seja pela morte ou por perdas simbólicas.

Ainda que o luto seja inevitável, há um grande tabu que envolve a temática da morte na cultura ocidental. Muitas vezes as pessoas são levadas a vivenciar esse processo em silêncio. Dentro desse contexto, o Laboratório Travessia vem com a proposta de ser um ponto de apoio. 

O programa, que começou como um projeto de extensão, hoje é parte integrante da rede de saúde mental de Foz do Iguaçu. Localizado nas dependências da Faculdade Multiversa, conta com uma equipe de 15 profissionais entre psicólogos e especialistas da saúde.

A coordenadora do curso de psicologia, Meire Vieira, destacou em entrevista à televisão, que o luto está presente na vida de todos e vai muito além da morte literal. A perda de um emprego, um relacionamento, até mesmo um pet, pode gerar luto.

A pessoa que está passando por um luto está num momento muito singular da vida, de muita fragilidade.

É importante lembrar que há muitas manifestações de luto. Ele pode passar por etapas como negação, raiva, negociação e depressão até chegar à aceitação. A presença de um profissional especializado facilita essa “travessia”, e pode tornar o processo menos solitário e mais compreensível.

O Laboratório promove conhecimento, debates e atividades teórico-práticas em psicologia, saúde e ciências sociais. Ainda, lançou uma pós-graduação única no Estado do Paraná, focada em Perdas e Transições.

O luto é uma realidade diária. A “travessia”, quando bem assistida, pode ser menos dolorosa e mais construtiva. Em Foz do Iguaçu, esse apoio já tem um nome.

Faculdade Multiversa onde fica o Laboratório Travessia. Aqui.

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