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Alerta na Tríplice Fronteira, os casos de dengue e de chikungunya estão em alta. Você sabe as diferenças dos sintomas das duas doenças?
De acordo com o último boletim da Vigilância Epidemiológica, Foz do Iguaçu tem 21.392 casos notificados de dengue, dos quais 1.483 foram confirmados, considerando o ano epidemiológico 2022/2023, iniciado em agosto de 2022.
Sintomas da Dengue
A febre é característica das duas doenças, porém, no caso da dengue, a febre é tão intensa que tem o nome de febre ‘quebra-ossos’. Além disso, o infectado sente uma forte dor no músculo, mas que não causa inchaço.
Não só isso, mas também fraqueza, vômitos, dor no corpo e atrás dos olhos são sintomas de dengue.
Os casos graves de dengue tendem a baixar muito a pressão arterial, o que pode evoluir para a morte.
Sintomas da Chikungunya
Já a chikungunya, compromete as juntas à ponto de ficarem inchadas e com uma dor incapacitante. Essas dores intensas nas articulações dos pés, mãos, cotovelos e pulsos estão presentes em 90% dos casos. O indivíduo também apresenta febre alta e com início imediato.
Além disso, o infectado pode apresentar vermelhidão nos olhos, algo que não está presente na dengue.
Foto: Governo da Bahia.
Unidades Básicas de Saúde farão monitoramento dos casos de dengue que requerem mais atenção
Pacientes com dengue tipo B, que não necessitam de internamento, mas precisam fazer acompanhamento diário, serão atendidos nas UBS; objetivo é desafogar as UPAs.
As 29 Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Foz do Iguaçu, a partir de quarta-feira (29), irão assistir os pacientes classificados com dengue tipo B – casos que demandam acompanhamento diário com exames e hidratação, mas não necessitam internamento.
A medida visa desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que darão atenção especial aos casos ainda mais severos da doença (tipo C). Desde o início da epidemia de dengue, no final de fevereiro, houve um aumento expressivo na procura das UPAs, o que resultou em um aumento no tempo de espera dos pacientes.
Esse aumento é evidenciado pelos dados de atendimentos: nos primeiros três meses de 2023 (mesmo antes de finalizado o mês de março), mais de 8.800 pacientes classificados como casos de dengue foram atendidos nas duas UPAs; no mesmo período de 2022, esse número foi de 650 pacientes.
