O burnout é uma síndrome que infelizmente está cada vez mais comum entre a sociedade, que consiste em exaustão emocional, mental e física causado por estresse crônico e sobrecarga no trabalho e na vida pessoal.

Embora afete homens e mulheres, estudos têm demonstrado que as mulheres tendem a apresentar uma maior incidência de burnout, isso por vários fatores, entre eles a dupla jornada de trabalho, onde é preciso equilibrar as responsabilidades profissionais e domésticas.

Para muitas mulheres, também tem a pressão social e expectativas para serem bem-sucedidas tanto na carreira quanto na vida pessoal. O estigma associado às mulheres que não se encaixam em padrões tradicionais de sucesso pode causar estresse adicional, contribuindo para o burnout.

A desigualdade de gênero no ambiente de trabalho, perfeccionismo e autocrítica também são fatores que podem causar o burnout. A Dra. Neiva Balestreri, psicóloga, terapeuta de casais, famílias e sexologia clínica explica que “a síndrome se desenvolve gradualmente, os sintomas incluem fadiga, insônia, irritabilidade, baixa autoestima, dificuldade de concentração e perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas.”

Métodos para enfrentar e prevenir a Síndrome de Burnout

Estabelecer limites: aprender a estabelecer limites saudáveis entre o trabalho e a vida pessoal é crucial para evitar o burnout. Ou seja, reservar um tempo para si mesma, desconectar-se do trabalho quando estiver em casa.

Ter uma rede de apoio: ter uma rede de apoio composta por familiares, amigos e colegas de trabalho é fundamental para lidar com os desafios e as pressões do dia a dia. Compartilhar experiências, sentimentos e preocupações pode ajudar a aliviar o estresse e fornecer diferentes perspectivas.

“A Terapia pode ajudar a identificar os sintomas do burnout e fornecer as ferramentas necessárias para gerenciar o estresse e a ansiedade. Por meio de técnicas comprovadas, você pode aprender a reconhecer e modificar padrões de pensamentos e comportamentos que geram o esgotamento”, aconselha Dra. Neiva Balestreri.

É importante lembrar que a saúde mental e emocional é fundamental para o bem-estar geral e a qualidade de vida, independentemente do gênero.

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