Em um momento onde os hospitais se encontram superlotados devido à crise de coronavírus, o hospital referência de Foz do Iguaçu, Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) é reconhecido pela qualidade e segurança do paciente.

O mérito veio devido às boas práticas aplicadas pelo HMCC no cuidado ao paciente, o que permitiu à instituição alcançar nível máximo na Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente – 2020, do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O resultado de conformidade 100% evidencia o comprometimento, a participação ativa e atuação do centro hospitalar com a qualidade e segurança do paciente.

Como funciona a avaliação


Para se chegar a isso, os hospitais são classificados em três grupos, de acordo com o resultado dos indicadores: conformidade alta (67% – 100%), conformidade média (34% – 66%), conformidade baixa (0% -33%), em relação às práticas de segurança do paciente. Com isso, o HMCC não só ficou com conformidade alta, como atingiu 100% dos indicadores.

Esses indicadores levam em conta a estrutura e processo, gestão de riscos, monitoramento à cultura de segurança, aprimoramento da qualidade e aplicação das boas práticas em serviços de saúde.


Para contar com as boas práticas sendo aplicadas em todo o hospital, membros do Núcleo de Segurança do Paciente atuam como multiplicadores da Política de Segurança do Paciente, que direciona e impulsiona os gestores. “A Gestão da qualidade busca aprimorar a gestão e a segurança da assistência prestada por meio de padrões, que orientam as equipes a desempenharem suas atividades de forma que alcance o desempenho desejado”, destaca Simone Simon, assessora de Gestão da Qualidade do HMCC.


Para o diretor-superintendente do HMCC, Fernando Cossa, “o resultado do relatório impacta diretamente nas estratégias para a promoção da cultura da segurança e enfatiza a gestão de riscos, o aprimoramento da qualidade e a aplicação das boas práticas no hospital. Conquistar 100% de conformidade só é possível porque temos equipes envolvidas diretamente no cuidado ao paciente que entendem a necessidade de seguir protocolos. É mérito de todos este resultado”.

Fernando Cossa diretor-superintendente do HMCC
FERNANDO COSSA, DIRETOR-SUPERINTENDENTE DO HMCC.

História do HMCC

A história da saúde em Foz do Iguaçu está diretamente ligada à construção da Itaipu. Em paralelo à obra da usina, muitas necessidades surgiram na cidade. Foi preciso ampliar as estradas, criar bairros – como as vilas A, B e C – para abrigar os trabalhadores que vinham de fora e, consequentemente, oferecer um sistema de saúde capaz de suprir as necessidades dessa população que só tinha a crescer.

Para isso, a Itaipu inicialmente constituiu três ambulatórios médicos: um no canteiro de obras, outro na Vila A, chamado de Madeirinha, próximo de onde hoje se encontra o Hemonúcleo, e outro na Vila C, o Madeirão. Também na época, a binacional alugou dois pequenos hospitais existentes, o Carlos Chagas e o São Vicente de Paula.

Mas era preciso criar algo maior, por isso, em 1979, quatro anos após o início das obras da usina, foi construído o Hospital Itaipu – inaugurado no dia 1º de julho daquele ano, com uma área construída de 11.500m2.

Vista aérea do HMCC

Já na época, a Itaipu investiu em equipamentos modernos, montou um ambulatório médico, um pronto-socorro 24 horas e 181 leitos de internação, sendo que 64 deles eram dedicados aos cuidados mínimos de adultos, 31 de cuidados intermediários de adultos, 45 para atendimento pediátrico, 31 de maternidade e dez leitos de UTI. Só no centro cirúrgico eram seis salas, e os profissionais foram contratados de conceituadas escolas de medicina.

O nome Ministro Costa Cavalcanti veio mais tarde quando o hospital, que era de Itaipu, passou a ser aberto ao público. Assim, em 1991 que ocorreu a solenidade de alteração do nome do hospital, que passou a chamar-se Ministro Costa Cavalcanti. A escolha se deu porque o general Costa Cavalcanti foi o primeiro diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, além de ter exercido funções de ministro de Estado, presidente da Eletrobras e deputado federal. Assim, no dia 18 de dezembro de 1991, a Diretoria Executiva, por meio de uma solenidade aprovada em reunião (426ª), firmou uma homenagem ao general José Costa Cavalcanti e nomeou o hospital em alusão a ele.

Posteriormente foi preciso criar uma fundação para fazer a gestão do hospital. O nome Fundação de Saúde Itaiguapy só foi definido em 26 de outubro de 1994, pela Itaipu Binacional, sendo uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos e com autonomia jurídica, administrativa e financeira, com o objetivo de prestação de serviços de assistência médica e de proteção e preservação da saúde humana, cuja finalidade principal é manter e operar o HMCC.

E hoje, devido à pandemia de coronavírus, o HMCC é uma das referências no atendimento a Covid-19 na região, o que representa essa conquista recente em 100% de qualidade e segurança do paciente.

“A nossa intenção é proporcionar para a cidade toda a estrutura de média e alta complexidade para que eles tenham todo o suporte necessário aqui em Foz e não necessitem sair da cidade para buscar atendimento. E mais do que isso, transformar Foz do Iguaçu num polo de atendimento à saúde, onde as pessoas possam olhar pra Foz e encontrar aqui um porto seguro”.

FERNANDO COSSA, DIRETOR-SUPERINTENDENTE DO HMCC.

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