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Uma dessas iniciativas é a criação de um filtro no Instagram para encorajar os cidadãos e cidadãs a se identificarem como doadores e comunicar essa decisão à sua família.
No Brasil, para ser doador, não é preciso deixar nada por escrito, e sim comunicar o desejo à família, pois somente os familiares podem autorizar a doação. Não há documentos em vida que permitam a captação de órgãos sem autorização dos familiares em caso de morte encefálica.
Há dois tipos de doador – o primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial. Pessoas menores de 21 anos precisam de autorização dos responsáveis.
A morte encefálica é quando acontece a parada definitiva do encéfalo, que é o cérebro e tronco cerebral, provocando assim, a falência de todo o organismo. No caso de morte encefálica, podem-se doar os órgãos, mediante a autorização dos familiares.
Quem não pode ser doador de órgãos?
Portadores de doenças infectocontagiosas, como soropositivos ao HIV, hepatites B e C, Doença de Chagas, entre outras.
Pessoas com doenças degenerativas crônicas ou tumores malignos.
Pacientes em coma ou que tenham sepse ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas (IMOS).