Passeio secreto em Iguazú: você conhece o Jardin de los Picaflores?

Por trás dos portões no número 150 da Fray Luis Beltrán, em Puerto Iguazú, os visitantes são surpreendidos pelo “Jardin de los Picaflores”. Fundado em 1980 por dona Marilene, o que era um passatempo pessoal transformou-se em um exuberante santuário que abriga mais de 300 espécies de plantas.

O lugar passou a servir como um habitat natural para beija-flores, variadas aves e borboletas nativas da região. A riqueza da fauna e flora atraiu o interesse de ornitólogos e biólogos. Esse fascínio levou dona Marilene a abrir suas portas ao público há 15 anos, transformando seu espaço pessoal em um ponto de interesse turístico. 

Atualmente, com a ajuda de seus filhos, Adrian e Leandro, o jardim recebe visitantes de todo o mundo durante quase todo o ano. A única pausa ocorre nos meses de novembro e dezembro, quando os beija-flores se retiram para a mata, dedicando-se à reprodução. Em caso de chuva, o espaço também fica fechado.

O “Jardin de los Picaflores”, em português “Jardim dos Beija-flores”, se destaca pela tranquilidade que proporciona aos visitantes. Com espaços de descanso posicionados de forma pensada, o local oferece uma vista panorâmica das aves, tornando-se um convite para aqueles que buscam um momento de relaxamento e conexão com a natureza. 

E para quem gosta de levar souvenires dos lugares onde visita ou para quem gosta de estudar, o jardim tem uma pequena loja, onde você pode comprar materiais bibliográficos relacionados à flora e à fauna da região.

O Jardim funciona de segunda a sábado, das 10h às 18h e as visitas devem ser agendadas. A entrada custa 3.000 pesos para maiores de 13 anos e 2.500 pesos para aposentados argentinos e para crianças de 8 a 12 anos. Os visitantes podem permanecer por uma hora dentro do jardim e a recomendação é passar repelente antes da visita.

Como nem todo mundo sabe se guiar por Puerto Iguazú, use este link para chegar à localização do Jardim dos Beija-Flores.

A existência do jardim destaca a possibilidade de uma coexistência harmoniosa entre ambientes urbanos e naturais, mostrando que é possível, mesmo em áreas urbanizadas, oferecer uma imersão completa na rica biodiversidade da região.