Desde que a fronteira com a Argentina reabriu conseguimos notar algumas vantagens em visitar o país vizinho. Entre elas, a desvalorização do peso tornou os preços de alguns produtos mais em conta, se comparado com o Brasil. Um exemplo é a gasolina que fica mais de dois reais mais barata em Puerto Iguazú e, por isso, diariamente brasileiros cruzam a ponte em busca desse benefício.
Além da gasolina, outra vantagem está na hospedagem em hotéis da cidade vizinha, que tem precificação em dólar, mas podem ser pagos em pesos. Fontes argentinas explicaram à 100fronteiras que a moeda oficial do banco da nação é “muito inconveniente” e por isso pagar em peso é mais vantajoso.
Para fazer isso, existem algumas formas de converter os valores. Uma delas é trocar o real por peso em casas de câmbio brasileiras e outra é trocar o dólar por peso com cambistas na Argentina, o chamado dólar paralelo (dólar azul).
Um exemplo: considerando que o dólar oficial esteja a 100 pesos, então uma diária de 100 dólares em um hotel de Puerto Iguazú, se paga em pesos, custará 10.000 pesos, isso se você trocar o seu dinheiro por peso em casas de câmbio. No entanto, segundo uma matéria da Exame existe o câmbio paralelo, conhecido como “dólar azul”, feito por cambistas e que pode ser uma boa notícia para os viajantes que desejam viajar para a Argentina, já que ao trocar 100 dólares no câmbio paralelo você receberá 20.000 pesos, ou seja, o dobro, e isso é muito vantajoso. Por isso, muitas pessoas levam o dinheiro em peso ou estão preferindo utilizar o câmbio paralelo, mesmo sendo ilegal.
Além disso, ao optar por pagar em peso o turista terá que pagar uma taxa de imposto de 21% do IVA (Imposto sobre o Valor Agregado), no entanto, as nossas fontes na Argentina garantem que mesmo pagando esse imposto ainda compensa mais pagar em peso do que em dólar, pois sai por quase a metade do preço.
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O dólar blue é uma cotação do dólar no mercado paralelo na Argentina. A negociação acontece de forma extraoficial, sem fiscalização e autorização do Banco Central do país. O turista que faz o câmbio, via dólar blue, corre o risco de lidar com notas falsas e ter problemas na hora de usar o dinheiro em compras e no pagamento de serviços.