A nova estrutura que está sendo erguida em Presidente Franco, no Paraguai, tem o potencial de redefinir o fluxo de cargas na fronteira entre Brasil, Argentina e o próprio Paraguai.

O Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do país sul-americano revelou recentemente os progressos na implantação deste novo porto seco, destinado a substituir o posto de fiscalização de cargas atualmente em Ciudad del Este.

Segundo balanço divulgado pela pasta nessa última quinta-feira (14), a obra tem 11,49% de sua execução concluída. Até o momento, os esforços se concentram na movimentação de solo, terraplenagem, pavimentação da via de acesso e na fundação das estruturas que abrigarão áreas como depósitos, plataformas de fiscalização e espaços de descanso para os caminhoneiros.

Situado no bairro Santa Rosa, em Presidente Franco, o local está estrategicamente localizado a apenas três quilômetros da cabeceira da Ponte da Integração. A responsabilidade de gestão será da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP), com colaboração de outros órgãos, incluindo a Direção Nacional de Aduanas (DNA) e entidades ligadas à vigilância sanitária.

Foto: MOPC Paraguai.

No Brasil, o cenário é de expectativa. O novo porto seco, em Foz do Iguaçu, aguarda a etapa de concessão. A empresa Multilog Brasil antecipa um investimento de R$ 230 milhões ao longo de 30 anos. Embora sua localização exata ainda não esteja decidida, especula-se que fique próximo à junção da Rodovia Perimetral Leste com a BR-277.

Concluída em julho de 2023, a Ponte da Integração Brasil–Paraguai ainda não foi aberta ao tráfego. A definição do momento de inauguração aguarda a finalização das infraestruturas de acesso e fiscalização em ambas as extremidades da ponte, algo previsto para o primeiro semestre de 2024.