Tão perto, mas ainda muito incompreendido, o Paraguai é um dos destinos menos visitados nos principais roteiros turísticos da América do Sul. Quem pensa que nosso vizinho se resume a compras em Ciudad del Este e a venda de muambas e bugigangas, está enganado. A capital, Assunção (ou Asunción, em espanhol), possui uma rica história, belas paisagens e uma boa gastronomia, se você souber onde procurar. 

Hoje falaremos sobre uma das maneiras de chegar à Assunção: de carro! 

A capital paraguaia está a apenas 330 quilômetros de Foz do Iguaçu. Para chegar lá, você precisa fazer a imigração na aduana paraguaia – saída do Brasil e entrada no Paraguai; na volta, o processo se repete, com saída do Paraguai e entrada no Brasil. Os documentos que você precisa são a carteira de identidade ou o passaporte, e a permanência máxima é de 90 dias. 

É importante obedecer à velocidade máxima permitida e manter todos os documentos em dia. É obrigatório manter a luz baixa do automóvel ligada – mesmo durante o dia. Do mesmo modo, também é necessário ter um estepe e DOIS triângulos de sinalização. 

Em 2017, a equipe da 100fronteiras fez um vídeo sobre como chegar à Assunção de carro. A viagem durou quatro horas e 20 minutos. Segundo o relato, “A estrada é muito tranquila, ou seja, dirigir pela ‘BR’ paraguaia é simples, ela é sinalizada desde a Ciudad del Este até Assunção; o caminho é muito fácil.” 

Naquela época, a Ruta (rodovia) tinha apenas uma pista em cada direção. Hoje, o governo paraguaio já duplicou a maior parte do trajeto. Quando a obra estiver concluída, será a única rodovia do país com quatro pistas, duas em cada sentido, ao longo de toda a sua extensão. 

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#ficaadica 

A paisagem entre Foz do Iguaçu e Assunção, quando feita de carro, é linda e repleta de verde. Vale a pena levar uma câmera fotográfica e registrar todos os momentos. 

Faça uma parada na região de Caaguazú para experimentar a primeira degustação culinária: as famosas “chipas”. As “chipas” são uma espécie de pão de milho com erva doce misturada com pão de queijo, uma combinação única que não encontramos no Brasil. Elas são preparadas em estabelecimentos à beira da estrada e servidas bem quentes pelas “chiperas”, mulheres que carregam essa delícia em grandes cestos, muitas vezes entrando nos ônibus e vendendo até a próxima parada. 

As chipas são servidas com café ou com o que lá se chama de “cozido”, uma espécie de chá, mas com açúcar queimado na composição. Muitos preferem o cozido ao invés do café.

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