A comida é afeto, e para os imigrantes também significa lembrar de nossa cultura, trazer na memória nosso país. É como a língua, quando alguém nos fala nossa língua, a memória afetiva se potencializa, e assim também acontece com a comida.
Uma comida, uma língua, são e encerram várias histórias. As histórias de imigração nos permitem cruzar as fronteiras, as nossas e também as alheias. Ao final, fronte(i)ra somos nós. Comer uma chipa ou uma empanada, na fronteira é possível sentir essa sensação no mesmo dia. É algo mágico. Aqui e aí, chimarrão, mate e açaí. Ao sair de nosso país também deixamos para trás os costumes, porém não deixamos as memórias, e sempre ficam as comidas, os aromas, as línguas para nos lembrar que nunca saímos definitivamente de nenhum país.
A fronteira nos possibilita viver tudo isso, de um lado, de outro, pulando. Que bom que podemos ir comer uma chipa com aroma paraguaio e em guarani, uma empanada com sabor argentino e em espanhol, também podemos degustar em guarani.
Que bom ter sempre em cada esquina um quibe e doces árabes, comida chinesa e japonesa e até tailandesa. Falam que Foz do Iguaçu é multicultural e diversa, mas é na fronteira com suas cores e aromas que esta cidade se engrandece. A comida, os afetos, as línguas e nossa mala de imigrante fazem parte da identidade nossa e do território. E é nas memórias que somos mais sensíveis, nos tornamos cidadãos do mundo quando acolhemos as diferenças de todas as línguas, de todos os afetos.
A fronteira é integração. Às vezes nos custa pular ou atravessar, mas sempre estão as fronteiras para nos lembrar. Sempre que pulamos uma fronteira e cruzamos de um país para outro, algo nos mobiliza para pensar em nossos afetos que ficaram para trás. No meu caso, os cheiros e aromas das comidas sempre me transportam nas lembranças da infância.
Um cheiro, uma comida e um afeto. Sempre que cruzo a fronteira da Argentina, costumo falar para meus amigos que o aroma das churrasqueiras e das padarias é diferente do Brasil, e isso me leva à infância e me lembra minha mãe fazendo o pão caseiro dos domingos ou meu pai fazendo o churrasco dos sábados.
A comida é afeto, e para os imigrantes também significa lembrar de nossa cultura, trazer na memória nosso país. É como a língua, quando alguém nos fala nossa língua, a memória afetiva se potencializa, e assim também acontece com a comida.
Uma comida, uma língua, são e encerram várias histórias. As histórias de imigração nos permitem cruzar as fronteiras, as nossas e também as alheias. Ao final, fronte(i)ra somos nós. Comer uma chipa ou uma empanada, na fronteira é possível sentir essa sensação no mesmo dia. É algo mágico.
Aqui e aí, chimarrão, mate e açaí. Ao sair de nosso país também deixamos para trás os costumes, porém não deixamos as memórias, e sempre ficam as comidas, os aromas, as línguas para nos lembrar que nunca saímos definitivamente de nenhum país.
A fronteira nos possibilita viver tudo isso, de um lado, de outro, pulando. Que bom que podemos ir comer uma chipa com aroma paraguaio e em guarani, uma empanada com sabor argentino e em espanhol, também podemos degustar em guarani.
Que bom ter sempre em cada esquina um quibe e doces árabes, comida chinesa e japonesa e até tailandesa. Falam que Foz do Iguaçu é multicultural e diversa, mas é na fronteira com suas cores e aromas que esta cidade se engrandece.
A comida, os afetos, as línguas e nossa mala de imigrante fazem parte da identidade nossa e do território. E é nas memórias que somos mais sensíveis, nos tornamos cidadãos do mundo quando acolhemos as diferenças de todas as línguas, de todos os afetos.
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