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Enquanto a maioria das relações começam com altos níveis de paixão e uma vida sexual profundamente satisfatória, vemos em consultório o quanto é comum essa conexão diminuir ao longo dos anos.
Carreira profissional, responsabilidade na empresa, chegada dos filhos, diminuição do contato íntimo, pouco contato sexual, convivência como amigos sob o mesmo teto… como superar essas fases em um relacionamento?
A Terapia Sexual de Casal ajuda a resgatar (sempre que possível) aquela faísca sexual importante numa parceria a longo prazo – ingrediente valioso de uma vida feliz e satisfatória.
É possível nutrir e resgatar a sua ligação íntima com a outra metade. O efeito mais duradouro em nossos amores adultos é o da história que escrevemos com os nossos cuidadores. Todas as nossas experiências moldam nossas convicções sobre nós mesmos e nossas expectativas em relação ao outro.
Revisitar é autoconhecimento. O mesmo acontece com a sexualidade. Nossas preferências surgem das emoções, dos desafios e dos conflitos no início da vida. O que te excita, o que atrai, o que desanima?
Imagem reproduzida da Internet.
Os poderes calmantes de um abraço se fazem sentir aos 40 do mesmo modo que aos 5 anos. Precisamos nos ligar sem ter medo. E reconectar te obriga a fazer essa viagem ao seu eu interior.
Como aumentar a intimidade emocional, física e mental em um relacionamento? Estas são dicas para romper barreiras para uma boa vida sexual.
Escuta Ininterrupta
Ouvir é um ato de amor. Você pode pensar que a escuta não tem muito a ver com a ligação sexual. No entanto, quando você não se sente sexualmente próximo, muitas vezes tem muito a ver com sentir-se desvalorizado.
Já se sentiu assim quando alguém não te ouve? Programe um tempo e deixe o seu parceiro desabafar. Ouve com atenção e não interrompa! Você pode se surpreender com o quão validante isso pode ser para o outro!
Repensar o mito da espontaneidade
O desejo, principalmente nas relações de longo prazo, não é espontâneo. Ele é responsivo. É necessário estimular o erotismo do casal – as brincadeiras na cama e fora dela. Todos temos um período em que o desejo fica adormecido, por exemplo na maternidade.
Para isso ambos precisam manter a conexão afetuosa, o frisson, e todos os estímulos que envolvem o ato sexual. Manter essa ‘mente erótica’ pressupõe rever tudo o que te conecta ao outro – quando não estão transando. É preciso equilibrar o que faz parte da rotina com os mistérios da paixão.
Dra. Neiva Balestreri é psicóloga, terapeuta de casais e famílias e também trabalha com sexualidade humana com habilitação em terapia sexual. Neiva faz parte da SBRASH – Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana. Desenvolve seu trabalho na clínica Balestra, especializada na saúde integral dos pacientes.