O pesquisador é quem se interessa por realizar pesquisa , trata-se de cientista, alguém afinizado em observar, investigar, tornar-se especialista em área do conhecimento de modo técnico, com metodologia, critério.

O investigador desenvolve atributos indispensáveis à pesquisa que se propõe realizar, a exemplo destes ordenados alfabeticamente: a) astúcia; b) atenção; c) curiosidade; d) disposição; e) erudição; f) iniciativa; g) lucidez; h) perspicácia; i) sagacidade; j) vigilância. Quem pesquisa está estimulado a testar hipótese visando comprová-la ou refutá-la, decorrente de testes previamente pensados à apuração de uma teoria.

Na ciência convencional, o objeto de pesquisa é diferente de quem está investigando, o sujeito e objeto são separados. A neoparadigma, a neociência Conscienciologia, modifica o referencial de pesquisa e estabelece a congruência entre sujeito da investigação (pesquisador) e objeto da pesquisa.

Já a autopesquisa é um dos pilares do paradigma consciencial é que sujeito e objeto da investigação são os mesmos: além de pesquisa algo fora de si, o pesquisador conscienciológico se inclui na condição de objeto da pesquisa também. Ele é pesquisador e pesquisado. A interação, somado à pesquisa de si (labcon: próprio laboratório consciencial), existem outros pilares estruturadores da pesquisa conscienciológica, dentre os quais, destacamos em ordem alfabética, os 7 (sete) em sequência:

1) Bioenergias (a consciência – pessoa – possui energia denominada energia consciencial. Ela é individualíssima);

2) Holossoma (possuímos 4 (quatro) corpos (veículos de manifestação consciencial): soma (corpo físico), psicossoma (corpo emocional), energossoma (corpo energético), mentalsoma (corpo mental);

3) Multidimensionalidade (a consciência se manifesta e interage o tempo todo com diversas dimensões, além da dimensão intrafísica, material, densa);

4) Multiexistencialidade (já vivemos diversas vidas e ainda viveremos outras mais, nesta dimensão física);

5) Pensenidade (nós emitimos o tempo todo, de modo indissociável, pensamento, sentimento e energia. Ao pensarmos em algo ou em alguém, junto ao pensamento emitimos um sentimento – seja emoção primitiva ou sentimento elevado, e, igualmente, energia correspondente);

6) Projetabilidade (a consciência se projeta do soma toda noite, invariavelmente. Trata-se de algo fisiológico, sem exceção. A diferença está no autodomínio do processo, na lucidez, traquejo fora do corpo, rememoração e outras característica passíveis de serem desenvolvidas pela pessoa interessada);

7) Cosmoética (a reflexão sobre a manifestação consciencial – pessoal ou de outrem, ou, ainda, de grupo – considerando neoparadigma consciencial que envolve, igualmente, princípios cosmoéticos e valores evolutivos).

Falácia. Um erro da pesquisa convencional é a neutralidade científica do pesquisador. Conforme Vieira (Waldo. Dicionário de Argumentos da Conscienciologia. Editares: Foz do Iguaçu. 2014, p. 69):

“ […] A abstração, a rigor, é a estrutura do seu pensene. É o que você faz sem concretude. […] Fatologia. Em tese, tudo o que você faz tem a participação da abstração. Todos os grandes corolários, princípios e leis descobertos pelos cientistas foram obtidos, em primeiro lugar, pela abstração. Contudo, a abstração fixada, positiva. Se você vê o fato, acabou a mentira, porque não se pode, racionalmente, brigar com os fatos. O fato extermina a mentira. O fato evidencia a mentira pessoal. O fato é algo concreto, palpável, insofismável. Quem é contra os fatos é boboca, superficial, perdedor. O pesquisador atento pode ver logo se a pessoa está mentindo ou se está falando a verdade. O ato é o fato que alguém produz. É o desencadeamento do fato.”

Liberdade: a pesquisa conscienciológica pode ser realizada por qualquer pessoa que se identifica com o conteúdo, os pilares, a tecnologia evolutiva desenvolvida pelo propositor, o médico e odontólogo, Waldo Vieira, de maneira independente, sem vínculo com instituição, governos ou financiamento.

Estímulo: o propósito é estimular a autonomia da pesquisa: o pesquisador independente. Basta vontade, disposição, constância, persistência.

Talentos: o autopesquisador aprimora diversos trafores (traços-força, talentos, competências). A título de ilustração, listamos 6 (seis) a seguir, alfabeticamente, conforme Vieira (Verbete: Técnica. Enciclopédia da Conscienciologia. Versão digital. 2010. Vol. 26. P. 21.468 a 21.268. In.: encyclossapiens.org):

1. Atenção concentrada.

2. Autodidatismo.

3. Detalhismo pedagógico.

4. Imaginação domesticada pela lógica.

5. Memória expandida.

6. Parapercepciologia.

Pesquisador Independente
Foto reproduzida do Unsplash.

Procedimentos. Segundo o professor Waldo Vieira (Verbete: Técnica. Enciclopédia da Conscienciologia. Versão digital. 2010. Vol. 26. P. 21.468 a 21.268. In.: encyclossapiens.org), técnica é:

“Definologia: a técnica é a maneira, jeito ou habilidade especial de executar bem ou fazer algo melhor, dentro do conjunto de regras e pormenores práticos essenciais à consecução aperfeiçoada de fabricação, arte, ofício ou profissão, exigindo iniciação sistemática nos conhecimentos científicos indispensáveis para resolver metodicamente os problemas e encontrar para os mesmos a solução adequada.”

Amostra: dentre as inúmeras técnicas propostas pela Conscienciologia que auxiliam a evolução consciencial, o desenvolvimento da holomaturidade rumo à condição do Homo sapiens serenissimus (ser Serenão, ser Serenona), destacamos 4 (quatro), abaixo elencadas em ordem alfabética, que podem ser desenvolvidas pelo(a) pesquisador(a) independente:

I – Desenvolvimento de atributos parapsíquicos a exemplo de: a) autoscopia; b) clariaudiência, c) clarividência, d) pré-cognição, e) psicometria, f) retrocognição;

II – Escrita de gestação consciencial assistencial, evolutiva;

III – Mobilização Básica de Energias (MBE);

IV – Tenepes (técnica energética pessoal);

Técnicas: além das técnicas enumeradas anteriormente, existem diversas outras propostas pela Conscienciologia à disposição de qualquer pessoa estimulada a aprimorar o processo evolutivo pessoal, na condição de pesquisador independente full time, passíveis de serem realizadas na residência pessoal, em algum cômodo isolado, a exemplo de duas a seguir relacionadas alfabeticamente:

A – Técnica da Autorreflexão de 5 horas. Nas palavras de Waldo Vieira (Dicionário de Argumentos da Conscienciologia. Editares: Foz do Iguaçu. 2014, p. 69):

“Quando recomendamos a técnica da autorreflexão de 5 horas é para o pesquisador, homem ou mulher, ter abstração positiva, pois a maioria dos elementos da autopensenidade não fornece subsídios produtivos de esclarecimento. Geralmente, entra no contexto intraconsciencial o monopólio da imaginação e das evocações rebarbativas se vivenciou e reteve (Batopensenologia). Cogitationis poenam nemo patitur (Ninguém sofre castigo por pensenizar).”

B – Técnica da Imobilidade Física Vígil (IFV). Indicada a quem tem ansiedade, estresse, TDAH, deseja se acalmar, ter mais controle dos veículos de manifestação da consciência. Conforme Vieira (Waldo. Dicionário de Argumentos da Conscienciologia. Editares: Foz do Iguaçu. 2014, p. 1049):

“Se tal personalidade já experimentou o laboratório da imobilidade física vígil (IFV), estará condicionada para receber extrapolações parapsíquicas inimaginá- veis. Ela desfrutará de novos bálsamos e gasolina azul em sua voliciolina. Ela pode se acalmar interiormente e acrescentar verdadeiro turbilhão de ideias novas.”

Organização: a vida intrafísica exige técnica, disciplina, em todas as áreas e, ao pesquisador independente voltado à evolução consciencial, ainda mais: tudo tem técnica. Novamente, nas palavras de Vieira (Verbete: Técnica. Enciclopédia da Conscienciologia. Versão digital. 2010. Vol. 26. P. 21.468 a 21.268. In.: encyclossapiens.org)

“Sob a ótica da Cosmoeticologia, sem autovivências disciplinadas é impraticável a vida intrafísica cosmoeticamente bem-sucedida. O mais inteligente é considerá-las indispensáveis ao modo do ar oxigenado da respiração de todas as conscins.”

Questionamento. O que você, leitor ou leitora, está esperando para “arregaçar as mangas” e investir na pesquisa pessoal, evolutiva, de modo independente?

Advogada-Adriana-Rocha

Realizou estágio de pós-doutorado e doutorado na UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina.
Professora, pesquisadora e voluntária da Conscienciologia desde 1996.
Atualmente também atua de consultora jurídica pro bono da COSMOETHOS - Associação Internacional de Cosmoeticologia além de ser voluntária da BiblioÁfrica.
É verbetógrafa da Enciclopédia da Conscienciologia e autora de artigos conscienciológicos, especialmente de Cosmoeticologia e Paradireitologia.
Autora de capítulos de livros voltados à Educação Jurídica e dos livros Autonomia Legislativa Municipal no Direito Brasileiro e Estrangeiro (Ed. Lumen Juris), O professor Reflexivo e o professor de Direito: uma pesquisa de caráter etnográfico (Ed. CRV), Do Ciclo da Práxis Pedagógica ao Ciclo da Práxis Parapedagógica aplicados à Educação Jurídica (Ed. CRV).

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