NICO e Osteonecrose asséptica avascular é uma condição caracterizada pela presença de lesões cavitárias na mandíbula e/ou maxila, muitas vezes não detectáveis na radiografia convencional.

Nestes locais a traça óssea é convertida em uma substância morta, gordurosa e degenerada que causa a liberação de mediadores inflamatórios, como citocinas e quimiocinas (Rantes/ CCL5) que retroalimentam diversas patologias bucais,  sistêmicas e imunológicas.

Essas substâncias estão ligadas ao Câncer, à doenças crônico degenerativas, Alzheimer, Parkinson, entre outros.

Como surge?

Pode se originar a partir de um trauma, como uma extração dentária (comum em extração de siso) onde se desconsiderou a remoção total do ligamento periodontal; em locais de armazenamento de substâncias tóxicas provenientes de restaurações de amálgama; implantes de titânio; dentes infectados (intervenção  endodôntica); e, até mesmo, em pacientes submetidos à quimioterapia, pois estes podem ter o metabolismo ósseo alterado, o que compromete a cicatrização óssea.

Quais os sinais e sintomas?

Tem sido apontado como causa frequente de neuralgias faciais envolvendo o território trigeminal. Trata-se de dor intensa, como um choque elétrico de curta duração (às vezes, tem caráter contínuo).

Há casos que o paciente é assintomático (geralmente em processos crônicos), porém nota-se sinais como enfraquecimento do sistema imunológico e altas concentrações do mediador inflamatório Rantes (CCL5) nas cavitações ósseas.

Existe tratamento?

Sim, é uma condição que possui tratamento. Uma intervenção cirúrgica é realizada no consultório odontológico sob anestesia local, onde, após serem removidos os restos necróticos, aplica-se a ozonioterapia, plasma rico em fibrina.

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Dra. Manuela Balestreri – CROPR 25769

Balestra Centro de Saúde (45) 3525-4846 l 99144-2458