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Em 31 de dezembro de 1966, foi oficializado o hino de Foz do Iguaçu, composto por Francisco Pereira da Silva “Nestes rios se confundem nações, num abraço de mútuo fervor; somos porto de mil corações, Foz de eterno, ameríndio vigor!”.

Além de destacar as origens indígenas, a canção define o município iguaçuense como belo, glorioso e acolhedor. Muito antes da convocação de operários de todas as partes do Brasil para a construção da usina hidrelétrica de Itaipu e da criação da Universidade Federal de Integração Latino-Americana (UNILA), Foz do Iguaçu sempre foi um ponto de encontro de várias culturas diferentes.

Os “pais” do território iguaçuense eram os Guarani, tribo indígena proveniente da floresta amazônica. As Cataratas, paisagem turística visitada por milhões de turistas todos os anos, foram descobertas pelos Guarani.

Anos depois, mais precisamente em 1500, na era da colonização dos territórios sul-americanos, muitos exploradores espanhóis passaram por Foz do Iguaçu em busca de riquezas. Há registros de vilas jesuíticas próximas do rio Iguaçu, criadas com o objetivo de aculturar povos indígenas.

No início dos anos 1900, o governo brasileiro nomeou a região iguaçuense como Vila Iguassu. Em 1917, o nome foi alterado para Foz do Iguaçu, em homenagem aos Guaranis. Mais tarde, nos anos 70, Foz do Iguaçu se tornou a casa da Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior usina geradora de energia do mundo.

Para a construção de Itaipu, foram convocados operários de todo o Brasil. Mais de oito mil moradias foram construídas para abrigar pessoas de regiões e culturas diferentes. Após o término das obras, muitos operários permaneceram em Foz do Iguaçu com suas famílias, enriquecendo a cultura da região.

Itaipu Binacional - Crédito da foto- Alexandre Marchetti
Foto: Alexandre Marchetti

Desta vez, a nível mundial, Foz do Iguaçu novamente foi sede de uma grande construção que, futuramente, se tornaria a maior universidade de integração do Brasil. a UNILA (Universidade Federal de Integração Latino-Americana), fundada em 2010, trouxe para Foz do Iguaçu estudantes de toda a América Latina, fortalecendo não apenas o comércio e o turismo da cidade, mas também os laços culturais.

Mais uma vez, a cidade se tornou um ponto de encontro entre culturas diferentes coexistindo em uma mesma região. Porto de mil corações, a história de Foz do Iguaçu é marcada pela diversidade. A cidade onde norte, sul, leste e oeste se encontram. Não há uma cultura central, uma vez que a região iguaçuense é formada por várias outras, todas em conjunto em diferentes contextos da história.

Dos povos Guaranis aos nascidos no norte, todos foram responsáveis por tornar o que Foz do Iguaçu é hoje: Natureza imponente e garrida que, no mundo, mais bela, não há.

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