A implantodontia sem metal tem evoluído muito e o fato é que entre versões mais convencionais e as de última geração, existem dezenas de tipos de próteses e técnicas para fazer implantes.
Em meio a tantas novidades, não é fácil distinguir nomes bonitos de métodos realmente eficazes. Assim, a primeira orientação diz respeito à própria indicação do implante.
É necessário que o profissional entenda as particularidades de cada paciente: tem alguma doença crônica, auto-imune? Alterações sistêmicas? Exames séricos em níveis otimizados? Alguma alergia a metal?
Com o avanço tecnológico dos biomateriais, uma nova geração de implantes cerâmicos (de zircônia) está disponível no mercado há alguns anos. Vários pesquisadores têm relatado que a zircônia tem apresentado resistência e estabilidade notórias.
Uma das principais vantagens está na possibilidade de realizar um trabalho totalmente livre de metal, o que pode claramente favorecer resultados estéticos sem contar na preservação da saúde como um todo.
Estudos demonstram que os implantes de zircônia acumulam menos biofilme que implantes e componentes de titânio, o que, biologicamente, em conjunto com uma boa adaptação protética, favorece a estabilidade dos tecidos moles e duros que circundam os implantes, mantendo boa saúde peri-implantar.
Os tecidos que circundam os implantes de zircônia são os mesmos encontrados ao redor de implantes metálicos, no entanto os implantes cerâmicos favorecem a formação de uma maior densidade de fibras colágenas, o que contribui com a diminuição do infiltrado inflamatório.
Veja algumas vantagens da zircônia:
→ Biocompatível
→ Não conduz eletricidade
→ Quimicamente inerte
→ Não oxida, portanto não libera partículas no meio
→ Cor semelhante ao dente
→ Atrai fibras gengivais fazendo um selamento biológico que protege a penetração de microorganismos
→ Não promove o acúmulo de placa bacteriana em sua superfície
→ Alta resistência mecânica
É importante que um planejamento antecedente ao tratamento seja feito para que, dentre vários motivos, seja avaliado o material mais adequado para cada caso.
Bem como realizar um protocolo cirúrgico associado com outras técnicas como ozonioterapia, uso do IPRF, ILIB e suplementação para obtenção de melhores resultados.
Se você deseja saber mais sobre esse procedimento, entre em contato conosco.