Quem pretende engravidar precisa estar em dia com a saúde bucal. Os cuidados devem começar antes mesmo da concepção com o intuito de investigar qualquer doença bucal e se necessário iniciar os respectivos tratamentos, por meio da consulta Pré-concepcional.
O uso de medicamentos bem como exposição a exames de diagnóstico como radiografia durante a gestação são motivos de atenção e cuidado também por parte do Cirurgião Dentista, por isso se antecipe afim de evitar quando estiver grávida.
Infeções orais de qualquer magnitude devem ser tratadas/limpas, os microorganismos presentes nesses processos inflamatórios podem migrar para a corrente sanguínea e impactar negativamente na evolução da gestação e saúde do bebê.
Para ter ideia, pesquisadores de um estudo publicado no “The Journal of the American Dental Association” descobriram que mulheres grávidas com doença gengival crônica tinham quatro a sete vezes mais chances de ter parto prematuro (antes da 37ª semana) e bebês com baixo peso do que mães com gengivas saudáveis.
Importante: não é recomendável uma mulher engravidar com uma infecção bucal ativa. Se planeje para remover os amálgamas com a máxima antecedência possível, esse é um procedimento que não pode ser realizado na gestação e amamentação.
Diversos estudos têm apontado que o mercúrio proveniente de restaurações dentárias de amálgama materno é transferido por meio da placenta para o feto, e da glândulamamária para o leite ingerido pelo recém-nascido, podendo afetar a saúde do bebê.
O chumbo, o mercúrio, o cádmio e outros metais pesados são substâncias prejudiciais, que contribuem para os casos de infertilidade, malformações congênitas no feto, maiores riscos de aborto/natimorto e bebês baixo peso. Existem tratamentos detoxificantes que podem ser realizados antes da mulher engravidar, preparando o corpo para uma gestação mais saudável e tranquila.