A bolacha Maria, que todos nós conhecemos e já comemos, teve sua criação em 1874 por um padeiro inglês para comemorar o casamento da grã-duquesa Maria Alexandrovna, da Rússia, com o Duque de Edimburgo. A partir daí começou a se difundir pelo mundo com esse nome, sendo muito popular na Guerra Civil Espanhola, durante a qual foi considerada símbolo da prosperidade da economia ao ser produzida com os excedentes de trigo.
Bolacha, também conhecida como biscoito, é um bolo chato e seco de farinha de diversas formas e tamanhos,que pode ser consumida de diversas maneiras, como doce, com recheios, salgada ou acompanhada de especiarias e/ou patês. E pode ser aproveitada por todas as classes socais.
O termo bolacha deriva da fusão de bolo (bulla, objeto esférico em latim) com o sufixo diminutivo acha. Também conhecida por outros nomes, a palavra holandesa “koekje”, que tem o mesmo significado e deu origem aos termos “cookie” e “cracker”, diferentes tipos de bolachas, esse costume a partir do pão surgiu pela primeira vez em 1703. Em 1840, existiam somente duas versões de bolachas, e atualmente coexistem aproximadamente duzentos tipos diferentes espalhados pelo mundo, porém o seu o confeccionamento profissional do alimento surgiu no Século VII a.C., possivelmente entre os persas.
Um dado curiosos é o Brasil é o quarto maior produtor de bolachas do mundo. Em 2015, mais de 1,228 milhão de toneladas foram produzidas e cerca de 39 mil toneladas foram exportadas. Os principais países de destino das exportações são Estados Unidos, Paraguai, Uruguai e Angola. Juntos, são responsáveis por aproximadamente 29 mil toneladas dos 52 mil totais. Importando, por sua vez, da Alemanha, Polônia, Itália, Bulgária e Argentina.
Sabe outras histórias de pães e bolachas, enviei-me para confrontar e contar a história desses alimentos seculares. E viva a bolacha Maria, ou que outros nomes tome, de todas as partes do mundo.. cada qual com seu formato e sabor.
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