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Mapa publicado anteriormente no livro A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A TRÍPLICE FRONTEIRA, de autoria de Micael A. Silva.

Dependendo do lugar de origem, uma viagem à Tríplice Fronteira nos anos 1940 poderia ser uma longa aventura. As formas de acesso à região eram muito diferentes daquelas que conhecemos hoje.

Havia basicamente três formas de se chegar à região.

Primeiro, se alguém viria de Curitiba, o caminho era via estrada que hoje conhecemos como “Estrada Velha de Guarapuava”.

Da capital à Guarapuava a viagem era normal para os padrões da época. Então começavam os problemas porque o que havia eram somente picadas, sendo apenas partes “carroçáveis”.

Se a pessoa estivesse vindo de São Paulo, o recomendável era ir até a cidade paulista de Porto Epitácio e embarcar rumo à Guaíra.

Para contornar as Sete Quedas, havia uma pequena estrada de ferro construída para transportar erva mate e conectar a parte de cima do rio Paraná com a parte de baixo que dava acesso à Buenos Aires.

Os primeiros turistas, que na época eram chamados de “excursionistas”, vinham da Argentina pela terceira rota: Buenos Aires.

Toda semana saía um barco a vapor de Buenos Aires, passava por Posadas e subia o rio até Guaíra, passando pela Tríplice Fronteira.

Essa era a principal rota para os moradores da região. Não é de se estranhar, portanto, que havia mais contato com a Argentina do que com o Brasil.

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