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O medo do pet é uma emoção normal que protege contra o perigo.

O medo, de leve a moderado, de barulhos altos e inesperados é comum em animais, e a habituação aos foguetes é esperada, mas a fobia, o medo excessivo, pode deflagrar uma resposta de ansiedade leve em alguns animais, podendo chegar à histeria em outros.

Nestes, os sinais são evidentes como taquicardia, tremor, salivação, diarreia, auto traumatismo, dilatação das pupilas, respiração, tentativa de fuga, vocalização, respiração ofegante, entre outros.

Vários fatores podem estar envolvidos nesses comportamentos, como a sensibilidade auditiva de alguns animais, a exposição inadequada a barulhos durante o desenvolvimento inicial da vida do filhote, uma experiência traumática ou aversiva com os fogos de artifício, e o comportamento aprendido relacionado à reação do tutor.

Neste caso, quando o tutor tenta confortar o animal levemente ansioso, isso pode ser mal interpretado pelo cão e encorajar padrões comportamentais de ansiedade.

Por outro lado, se o tutor pune o animal ansioso, o medo pode aumentar.

A melhor forma de lidar com esse problema é evitar expor o animal àqueles eventos. Se isso não for possível, forneça uma área que seja à prova de sons, para que ele se refugie durante a queima de fogos.

Crie um som de fundo (músicas em aparelho sonoro) para mascarar o barulho alto dos estouros. Procure evitar deixar o animal sozinho durante os eventos previstos, e não deixe nunca o animal fora de casa, pois ele poderá automutilar-se.

Evite fechar o animal em ambientes muito pequenos, porque tentativas de fuga poderão lesioná-lo.

O trabalho com treinadores qualificados (dog handler) pode ajudar com técnicas de modificação comportamental e dessensibilização.

Também o uso de drogas que reduzem a ansiedade pode ser uma alternativa pontual. Nesse caso, o médico-veterinário deve avaliar o paciente para a prescrição correta da medicação ideal.

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