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Isso porque foi uma iniciativa do Brasil (o que era cogitado também pela Argentina) para afirmar a presença nacional no território.

O objetivo era principalmente atrair famílias de agricultores para “colonizar” (plantar e criar animais) visando a subsistência e movimentar a pequena economia local.

Mas, não foi somente colônia militar que houve na região. Tanto do lado argentino quanto do lado brasileiro, nos anos 1920 e 1930, é possível verificar algumas iniciativas coloniais. E ainda podemos identificar um padrão: pequenos povoados compostos majoritariamente por brasileiros descendentes de alemães ou italianos, oriundos do sul do Brasil.

Na Argentina, entre Puerto Iguazú e Posadas, temos Eldorado, Montecarlo e Puerto Rico. No Brasil, entre Foz do Iguaçu e Guaíra havia Sol de Maio e Santa Helena, que foram atingidas pelo lago de Itaipu.

Cada uma dessas colônias possuía características distintas. Em comum, compartilhavam uma mesma origem (o sul do Brasil), visavam a ocupação do território por meio de cultivo e pecuária e estavam todas às margens do rio Paraná.

É muito importante destacar que se alguém quer conhecer a região precisa compreender a centralidade do rio Paraná.

Antes da Ponte da Amizade e das rodovias dos lados brasileiro e paraguaio (final dos anos 1960), o rio Paraná era a principal fonte de acesso, de comércio e sobre o qual se formavam os pequenos povoados coloniais.

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