Ela ocorre durante o mês inteiro e reforça o compromisso de controlar esta doença e promover tanto o diagnóstico quanto o tratamento correto.
Sua proposta é difundir informações e desfazer preconceitos que tanto prejudicam o diagnóstico preventivo da doença.
Antigamente conhecida como lepra, a hanseníase é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium Leprae ou bacilo de Hansen, e leva este nome pois foi identificada em 1873 pelo cientista Armauer Hansen. Ela é uma doença muito antiga. Existem registros de casos há mais de 4000 anos, na China, Índia, Egito e Oriente Médio.
Uma pessoa infectada elimina o bacilo para o meio ambiente, podendo assim, contaminar outras pessoas suscetíveis, a transmissão se dá através de gotículas de saliva ou secreções do nariz.
Também pode ocorrer por meio de objeto que penetre a pele de uma ferida leprosa e depois penetre na pele de outra pessoa – como uma agulha de injeção, por exemplo. As partes mais afetadas são os olhos, as mãos e os pés, mas as feridas também podem aparecer no rosto, orelhas, nádegas, braços, pernas e costas.
A hanseníase tem cura! O tratamento é feito com antibióticos e está disponível no SUS.
Janeiro também é branco.
É o mês da campanha para discutir a relevância da saúde mental e o cuidado com as emoções. Ações de conscientização, de combate aos tabus e de mudanças de paradigmas, são promovidas para orientar as pessoas e inspirar as autoridades a respeito de importantes questões relacionadas à vida de todo mundo!
O Janeiro Branco promove palestras, oficinas, cursos, workshops, entrevistas midiáticas, caminhadas, rodas de conversa e abordagem de pessoas em todos os lugares nos quais as pessoas se encontram (ruas, praças, igrejas, empresas, residências, academias, shoppings, hospitais, postos de saúde e prefeituras
Prédios e monumentos coloridos de Roxo ou de Branco em janeiro, lembram da existência da hanseníase ou dos distúrbios da mente, que acometem tantas pessoas da sociedade atual e que precisam ser diagnosticadas e tratadas para amenizar seu sofrimento e ter melhor qualidade de vida.
Antoninho Ricardo Sabbi
Membro emérito da Sociedade Brasileira de Cancerologia e Mastologia. CRMPR-7093.
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