As hepatites de causa viral, têm suas classificações pelas letras: A, B, C, D e E. Mais de 70% dos óbitos causados por hepatite viral são decorrentes do vírus C.
As hepatites virais nem sempre apresentam sintomas.
Quando isso acontece, portanto, a doença evolui de forma silenciosa sem que se venha tomar conhecimento dela, podendo até se tornar crônica, caso em que um exame de laboratório pode fazer o diagnóstico tardio.
Quando há sintomas, em suma, são olhos amarelados, dor abdominal, enjoo, vômito, tontura, febre, cansaço, urina cor de Coca-Cola e fezes esbranquiçadas.
É recomendável, em suma, que se façam exames preventivos periódicos contra hepatite viral, especialmente se a pessoa não estiver imunizada para hepatite B.
Também se tiver mais de 40 anos, se já recebeu transfusão de sangue ou se submeteu a cirurgias, tratamento dentário ou de manicure e pedicure, ou ainda se fez uso de drogas injetáveis.
A melhor forma de se prevenir contra as hepatites virais é a vacina.
Ela previne contra as formas A e B (sendo que ao tomar a vacina da hepatite B, previne-se também a hepatite D).
Para os demais tipos de hepatites virais ainda não há uma vacina disponível.

Hepatite viral e suas formas de transmissão
As hepatites virais são transmitidas por via fecal-oral em locais de saneamento básico precário (hepatite A e E) ou por via de contato com sangue contaminado.
Há também por meio de seringas, agulhas e objetos cortantes (hepatite B, C e D), ou ainda de mãe para o filho durante a gestação ou parto (transmissão vertical da hepatite B, C e D).
O diagnóstico e o tratamento precoce são, em conclusão, essenciais para evitar que a doença evolua para cirrose ou câncer de fígado.
Há testes rápidos, em que o resultado sai na hora, e outros exames, feitos em laboratório, que podem diagnosticar a doença.
Tratamento para hepatite viral
O SUS oferece, em suma, tratamento para os mais diversos tipos de hepatite viral.
A hepatite A é uma doença aguda, e o tratamento, portanto, se baseia em dieta e repouso.
Tem cura em mais de 90% dos casos, com o tratamento sendo seguido corretamente.
Para as hepatites B e D, há tratamento, sendo controladas.
Assim, pode-se evitar uma evolução para cirrose e câncer.
A vacina contra a hepatite B é feita em três doses.
A segunda dose para hepatite viral, é ministrada, consequentemente, após 30 dias da aplicação da primeira; e a terceira, seis meses depois da primeira.
Está disponível nas 36 mil salas de vacinação do SUS e na rede particular de laboratórios de vacinação.
O recém-nascido recebe a primeira dose da vacina contra a hepatite B na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida.
O esquema básico se constitui de três doses, com intervalos então, de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose.
Nos serviços privados de vacinação, está disponível a vacina combinada contra a hepatite A e B, indicada para crianças a partir dos 12 meses, adolescentes e adultos.
É uma boa opção para pessoas que não foram vacinadas contra estas hepatites. Não há vacina para a hepatite C.
Dia 28 de julho é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.
Se você ainda não foi vacinado, então é uma ocasião propícia para pensar nesse assunto.
Essa é uma vacina segura e eficaz.
Criação
Criada em 1981, após anos de pesquisa, sendo autorizada em 1986.
Diferentemente, portanto, das atuais vacinas anticovid, produzidas a toque de caixa, em alguns meses em 2020, e autorizadas apressadamente ainda na fase experimental.