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Diante das mudanças climáticas cada vez mais presentes na vida das pessoas e das previsões de que o planeta pode enfrentar em algumas décadas uma grande extinção de espécies, o Parque das Aves reforça sua missão de ser uma instituição focada em aves da Mata Atlântica.

O reforço desta vocação vem em um contexto em que uma importante pesquisa divulgada na revista Nature mostrou que restaurar 30% de áreas degradadas do planeta pode salvar 71% de espécies da extinção. No Brasil, a Mata Atlântica é a zona de alta prioridade de restauração com rica biodiversidade, baixos custos de restauração e alto sequestro de carbono.

Segundo a diretora geral do Parque das Aves, Carmel Croukamp, cerca de 45% das aves do Brasil habitam esse espaço, que também conta com mais de 60% das espécies brasileiras ameaçadas de extinção, por isso é fundamental defender esse bioma.

“O estudo da Nature confirmou que estamos no caminho certo de conservação da Mata Atlântica. Restaurar áreas degradadas deste bioma pode preservar nossa biodiversidade e reduzir o aquecimento global com a captura de carbono”, afirma.

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Foto: Assessoria.

A floresta brasileira

Na região da Mata Atlântica vivem mais de 145 milhões de pessoas. O bioma fornece uma série de serviços ambientais, como água, alimentos, regulação do clima, abriga plantas com princípios ativos para a área da medicina, protege a fertilidade do solo, entre outras coisas.
Mesmo assim a região foi a mais devastada do Brasil. Segundo dados do SOS Mata Atlântica, restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente. Isso porque ainda muita gente não entende os benefícios que a floresta traz.

O Parque das Aves atua firme na pesquisa e educação ambiental, além do resgate e recuperação de aves de contrabando e maus tratos com o intuito de trazer a conscientização da importância da recuperação deste bioma.

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Foto: Assessoria.

“Acreditamos que é possível não só inverter a curva de degradação do bioma como restaurá-la para sobrevivência das espécies e ganho de todos que vivem nela”, diz Carmel.

O estudo publicado na revista Nature pode ser lido em inglês no link https://www.nature.com/articles/s41586-020-2784-9

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