Entre 1975 e 1978 a Itaipu construiu mais de 9 mil moradias, nas margens brasileiras e paraguaia, para abrigar as pessoas que vieram para a região trabalhar na construção da usina. Essas casas já cumpriram a função para a qual foram construídas e esse patrimônio não é mais necessário para a empresa. Por isso, aos poucos ele foi sendo desmobilizado, mas ainda há muitos imóveis pertencentes à Itaipu. 

Na margem brasileira, desde 2004 até agora já foram alienados 1.313 imóveis residenciais localizados nos conjuntos habitacionais A e B. Ainda restam 993 imóveis para alienação. 

Em março deste ano a Itaipu iniciou uma nova etapa de desmobilização com a aprovação interna de um leilão de 17 imóveis desocupados.

Em seguida a decisão foi comunicada à Eletrobras (no Brasil) e à Ande (Administración Nacional de Electricidad, no Paraguai), para a emissão de parecer. 

Conforme o Tratado de Itaipu, toda alienação de bens da empresa requer autorização das duas estatais. A Itaipu aguarda essa autorização para publicar o edital deste primeiro lote. A expectativa é que isso aconteça até o fim deste ano. 

O leilão dos imóveis ocupados deverá ocorrer somente após este primeiro leilão, que tem como objeto apenas os imóveis desocupados. 

Durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (2), o diretor administrativo da Itaipu, almirante Paulo Roberto da Silva Xavier, poderá informar e tirar todas as dúvidas relacionadas a esta nova etapa de desmobilização das casas ainda pertencentes à empresa na margem brasileira. 

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Almirante Paulo Roberto Xavier Diretor Administrativo de Itaipu Binacional lado brasileiro.

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