Não é fácil ser jornalista no Brasil. Diariamente são muitos desafios enfrentados por milhares de profissionais que trabalham para levar a informação ao alcance de todos. E quando se trata de jornalismo local o trabalho é ainda mais desafiador, principalmente no quesito financeiro onde o apoio é menor. E é nesse cenário que a 100fronteiras, uma mídia local iguaçuense e independente, se encontra há 16 anos, trabalhando diariamente para levar o jornalismo local de qualidade e isento ao alcance da comunidade da Tríplice Fronteira.
E esse trabalho cada vez mais tem sido reconhecido a nível nacional, destacando a 100fronteiras como um exemplo de mídia empreendedora e inovadora, que supera a crise e se confirma em credibilidade perante os leitores.
Recentemente a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) divulgou uma reportagem destacando alguns veículos de comunicação em todas as regiões do país que trabalham com o jornalismo local. A Abraji entrevistou profissionais empreendedores de: Amazônia Real e As Amazonas (Norte); Ponte Jornalismo e Alma Preta Jornalismo (Sudeste); Jornal Plural e 100fronteiras (Sul); Agência Tatu e Mídia Caeté (Nordeste); Rádio Noroeste e Revista Badaró (Centro-Oeste). Na lista, vão desde podcasts que buscam patrocínio para se sustentar até sites de notícias que alcançam milhões de leitores por ano.
Financiamento coletivo, parcerias público-privadas, editais, publicidade, assinatura fixa e branded content são algumas das diversas estratégias utilizadas para viabilizar o negócio, conforme relatam dez meios independentes das cinco regiões brasileiras ouvidos pela Abraji.
Confira o trecho completo sobre a 100fronteiras divulgada no site da Abraji:

Produzindo jornalismo independente há mais de quinze anos, o Grupo 100fronteiras faz uma cobertura trinacional da Argentina, Brasil e Paraguai com objetivo de conectar as comunidades. O veículo que antes contava apenas com a revista impressa hoje comporta um portal de notícias, mídias digitais, conteúdo patrocinado, eventos de experiência e uma editora.
Para o publisher e sócio da empresa Denys Grellmann, a 100fronteiras nasce com a proposta de ser um um veículo de comunicação local em constante evolução.
“Desde seu início, a 100fronteiras traz no seu DNA a integração da comunidade da Tríplice fronteira, buscando uma mensagem de acolhimento e pertencimento de uma região que não temos leis e representantes”.
afirma denys
A empresa que conta com oito profissionais na equipe deixou de ser paper first para digital first recentemente, durante a pandemia. A constância ininterrupta de 193 edições impressas da revista, mesmo durante a crise de covid-19, gerou respeito na comunidade de empresários e investidores que buscaram divulgar seus serviços nos três países e abriu portas para ampliar o modelo de negócio da empresa.
Segundo Grellmann, o Grupo 100fronteiras está buscando novas fontes de renda, seja por assinatura ou com a venda de novos produtos digitais, para não depender apenas da publicidade paga. Uma das saídas é o branded content.
Em um ano investindo no negócio digital, a empresa conseguiu aumentar em mais de 1.200% o número de novos usuários. Atualmente, o Grupo está trabalhando em um novo produto chamado de Clube 100fronteiras para fidelizar mais seu público.
A 100fronteiras foi um dos veículos que participaram do curso Jornalismo Local, da Abraji. Grellmann afirma que a participação foi de extrema importância para atualizar a equipe com conteúdos aprofundados e inéditos e incentivar a busca por independência financeira.
Parabéns grupo 100 Fronteiras, sempre em destaque, jornalismo inteligente !!!!