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Com a recente desvalorização do dólar, o comércio fronteiriço entre Brasil, Paraguai e Argentina teve dias movimentados. A Ponte da Amizade, importante ponto de passagem entre os países, chega a registrar filas de espera de até duas horas.
Iniciando a semana com uma cotação de R$4,73, o dólar alcançou sua menor marca nos últimos 15 meses no Brasil. Essa queda é influenciada pela dinâmica do mercado financeiro global.
No Paraguai, as lojas locais estão se adaptando ao cenário em constante transformação. Atualmente, a cotação do dólar varia entre R$4,75 e R$5,09. Isso é ligeiramente mais alto do que a cotação no Brasil. No entanto, essa diferença não tem impedido o fluxo de consumidores.
As lojas locais têm empregado estratégias para atrair consumidores e compensar a diferença na taxa de câmbio. Por exemplo, o lançamento de promoções especiais. As promoções são projetadas para tornar os produtos mais atraentes para os consumidores, apesar da cotação mais alta do dólar. Além disso, alguns produtos são particularmente populares entre os consumidores. Vestuários e eletrônicos estão no topo da lista de itens mais procurados.
O dólar comercial encerrou vendido a R$4,733, apresentando uma queda de R$0,047 (-0,99%). O euro comercial também segue a tendência de desvalorização, fechando a R$5,23, seu menor valor desde o último dia 30.
O mercado financeiro global encontra-se em estado de expectativa devido à reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) agendada para a terça (25) e quarta-feira (26). O órgão pode decidir pelo último aumento dos juros básicos da maior economia mundial, encerrando um ciclo de alta que teve início em abril do ano passado.
Países exportadores de commodities, como o Brasil, estão se beneficiando da valorização de preços de grãos no mercado externo, após o fim do acordo de exportação de cereais da Ucrânia. Apesar da restrição na oferta global de trigo, o bloqueio resultou em aumento no preço de bens primários.