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Com o novo aumento da gasolina, quem vai até o país vizinho para abastecer deve ficar de olho se a locomoção ainda valerá a pena. Isso afeta os estrangeiros ou somente os argentinos? Confira.
Nos últimos quatro meses, a Argentina tem aumentado o preço da gasolina mensalmente. Isso está sendo feito na tentativa de desvincular o preço do diesel da inflação. Enquanto os preços dos combustíveis subiram 17%, a inflação acumulada foi de 27%.
Segundo o presidente de la Cámara de Estaciones de Servicios y Afines del Nordeste, Faruk Jalaf, o aumento do combustível era totalmente previsível devido não só a inflação, mas também a desvalorização da moeda argentina, o peso.
Ainda de acordo com o presidente Jalaf, o preço do combustível mais alto afeta os consumidores argentinos, mas não os estrangeiros que estão com moeda forte e mais valorizada.
As estações de serviço alegam que subir o valor é uma necessidade para equilibrar os custos e trazer a rentabilidade. Mas, o Estado não entende da mesma forma.
”Entendemos que isso requere esforços das empresas, o Estado já está se esforçando para conter os preços e ancorar as expectativas inflacionárias para que não afetem os preços e os bolsos da população.”, disse Flavia Róyon.
Secretaria de Energia
Ontem, quinta-feira, dia 13 de abril, o acordo Preço Justo foi renovado com o setor petroleiro na intenção de estabilizar o preço do combustível de 15 de abril até 15 de agosto. Essa ação estabelece uma diretriz de 4% ao mês pelos próximos 4 meses.
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