100fronteiras inaugura o quadro “Mapa da Tríplice Fronteira”

Hoje, terça-feira (5), marcou um momento importante para a comunidade da Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. O Instituto 100fronteiras celebrou a estreia do quadro “Mapa da Tríplice Fronteira”, uma obra criada originalmente para ilustrar a capa do livro “Breve História da Tríplice Fronteira” (2022).

O evento contou com a presença de todos os envolvidos na criação deste trabalho artístico, além de Carlos e Lilian Grellmann, CEO do 100fronteiras.

O quadro foi idealizado por Denys Grellmann, publisher da revista 100fronteiras, que destacou o significado profundo da obra para a região.

“Como Iguaçuense que sempre valorizou a Tríplice Fronteira como um espaço de integração, esse quadro é um sonho realizado,” disse Grellmann.

Para ele, o quadro captura nossa essência como seres trinacionais, representando a rica mescla de culturas brasileira, paraguaia e argentina. Quando a 100fronteiras foi fundada, a ideia de uma integração real entre as três nações era mais um ideal do que uma realidade concreta.

“As cidades estavam cada uma em seu canto, vivendo suas realidades de forma isolada”, relembra. No entanto, esse cenário tem mudado progressivamente. As pessoas tão se sentindo orgulho de serem cidadãos trinacionais e de ter acesso a esse mundo sem fronteiras. Essa mudança de percepção é, para Grellmann, um marco significativo para a comunidade.

O projeto do quadro contou com a colaboração do Prof. Dr. Marcelino Lisboa, Professor de Ciências Políticas, e os Professores de Ciências Políticas Prof. Dr. Micael Alvino da Silva e Prof. Dr. Mamadou A. Diallo.

O trio está ligadoo à Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). O grupo faz parte do Grupo de Pesquisa Tríplice Fronteira, com o objetivo de promover a pesquisa sobre diversos aspectos da região.

Todos os envolvidos marcaram presença na celebração, incluindo Marcelino Lisboa, que estava acompanhado de sua esposa, Francielle Lisboa.

O design do quadro ficou a cargo de Buguno Almeida, que descreveu a obra como “um marco para a revista, um item que representa bem a tríplice fronteira”.

Luciano Sergel, empresário e atual gestor da Fozcolor, falou sobre o processo de impressão: “O quadro foi impresso com qualidade museológica em 100% algodão, usando pigmentos minerais. A qualidade e a durabilidade são superiores a 100 anos.”