Foz do Iguaçu teve uma semana agitada na política. Tudo começou quando anunciaram o aumento no Estarfi. A medida gerou indignação entre motoristas e comerciantes, e levou o presidente da Câmara de Vereadores, João Morales, a tomar a iniciativa de barrar o aumento. Agora, o projeto de Decreto Legislativo (PDL) já teve mais três assinaturas.

O PDL tem como objetivo principal suspender o recente aumento abusivo do Estarfi, que passou a operar com o custo de R$3,00 por hora, além de elevar o custo de regularização do aviso de irregularidade de R$10,00 para R$20,00 no aplicativo e para R$30,00 em dinheiro – um aumento de 100% e 200%, respectivamente.

Vamos pensar um pouco nisso. Para o cidadão comum, trabalhador, que usa o estacionamento diariamente, esse aumento pesa no bolso, certo? É um dinheiro que poderia ser gasto de outra forma. Isso, é claro, sem falar nos motoristas de táxi e de vans, ou nos visitantes da cidade, que, surpreendidos por esse reajuste, precisam desembolsar mais.

A opinião dos vereadores sobre o aumento no Estarfi

Mas não é apenas João Morales que está ouvindo a insatisfação popular. Outros três vereadores, Galhardo (Republicanos), Cabo Cassol (Podemos) e Marcio Rosa (PSD), também assinaram o projeto.

Cabo Cassol tem uma opinião firme sobre a questão: “O Estarfi não tem caráter arrecadatório. O aumento que teve foi abusivo, sem precedentes. Aumentar em 100% e 200% não existe. Isso fere a economia popular”. E ele não está sozinho nesse pensamento. Marcio Rosa é enfático:

Os empresários do centro da cidade já estão sentindo o reflexo deste decreto inconsequente. As pessoas já evitam vir para a região da Avenida Brasil, gerando prejuízos aos empresários.

Marcio Rosa

Se o projeto for aprovado por maioria absoluta (8 votos), o reajuste será suspenso. A sessão extraordinária está prevista para as 9h de segunda-feira, e há uma expectativa de que a votação aconteça em até dez dias.

Se você, assim como nós, está curioso sobre o desfecho desta história, fique atento. pois continuaremos a acompanhar essa questão de perto.