A Tríplice Fronteira é uma região única, onde diversas culturas do mundo se encontram e convivem harmoniosamente, colaborando para a construção de uma região próspera.
A fim de explorar ainda mais a diversidade de pessoas que escolheram chamar a Tríplice Fronteira de lar, a websérie Olhares 100fronteiras, apresentada por Lilian Grellmann, entrevista mulheres com descendência de diferentes nacionalidades.
No segundo episódio, a convidada Aisha Eroud, que nasceu no Brasil, compartilha a experiência como uma brasileira de ascendência islâmica, uma cultura milenar que enriquece a Tríplice Fronteira. A conversa acontece na Mesquita Omar Ibn Al-Khatab, onde Aisha apresenta aspectos interessantes de sua cultura a Lilian, que se adapta aos costumes islâmicos para adentrar o local sagrado.
Aicha explica que “o véu islâmico proporciona liberdade às mulheres e empodera as muçulmanas. Remover o véu de uma mulher que deseja usá-lo é como tirar a coroa de uma rainha, pois ele possui um grande valor para a mulher muçulmana”. Aicha usou o lenço dos 14 aos 37 anos por escolha própria, nunca como uma imposição, e contou com o apoio total de sua família quando decidiu parar de usá-lo.
Aisha escolheu a Tríplice Fronteira para construir sua vida. Ela é mãe de dois filhos, advogada e atua na área de proteção de dados pessoais. Hoje, se considera uma iguaçuense de coração.
“Morei na Síria antes da guerra, e era um lugar bom para viver. As pessoas eram muito receptivas e tive experiências inesquecíveis no país. Agora estou feliz na Tríplice Fronteira e considero Foz do Iguaçu minha cidade. Aqui reside a segunda maior comunidade islâmica do país, e todos convivem em harmonia, o que torna o ambiente muito agradável”, relata Aicha.
O projeto conta com o apoio do Meta e ICFJ, e filmagem da 3 Front, com a mentoria de Fred Bottrel, chefe de reportagens especiais na Globo.
Confira o 2º episódio da websérie.
relembre o 1º episódio.
