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As obras da Perimetral Leste, que tem a função de ligar a Segunda Ponte com a BR 277 está tendo um tímido avanço com o passar dos meses.
O processo lento gera a percepção de que as obras estão paralisadas, visto que a Ponte da Integração, quase pronta, ainda não tem uma estrada de acesso do lado brasileiro, tornando a Perimetral Leste um canteiro de obras em andamento na fronteira.
Mas as obras não estão paralisadas. De acordo com o último boletim publicado pelo DER/PR ao longo de junho, as operações de pavimentação na linha geral foram concentrados no segmento que se estende da estaca 40 – localizada após a Galeria da General Meira (Porto Meira) – até a estaca 137, próxima à Avenida Mercosul, além do novo Acesso ao Marco das Três Fronteiras.
No trecho destacado, está sendo realizado a imprimação, ou seja, a aplicação de material asfáltico sobre a superfície da base concluída, antes da execução do revestimento asfáltico – que é a última fase antes da aplicação da camada asfáltica.
Os trabalhos de drenagem seguem em curso nas imediações do novo Viaduto da BR 469 – Rodovia das Cataratas. A construção do canal de pedra argamassada que contribuirá para a liberação de novos serviços de terraplenagem, alcançou os 53% de execução.
Já na última parte da Perimetral, no Viaduto da BR-277, os esforços continuam voltados para os serviços de concreto, aço e moldagem das estruturas. Durante o período, três das quatro vigas transversais necessárias para o lançamento das vigas longitudinais foram concluídas.
Um tímido progesso Em dois anos, apenas 20% do projeto da Perimetral Leste foi concluído, de acordo com o Departamento de Estradas (DER).
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR) acompanha o andamento da obra e alegou que mudanças no projeto causaram os atrasos. Segundo Geraldo Caci, gerente regional do CREA-PR, o consórcio vencedor da licitação tem a responsabilidade de elaborar os projetos executivos da obra, aprovação destes, além do licenciamento ambiental e a execução da obra.
Em março de 2022, um balanço da obra revelou que apenas 6% do projeto havia sido executado em um ano. No fim de 2022, o progresso estava em 17%. Nesse momento, o consórcio responsável divulgou uma nova data para a conclusão do projeto: maio de 2025.
Foto: DER/PR
O DER atribui os atrasos às chuvas intensas e ao processo de desapropriação diária ao longo da rota da rodovia. Durante a última semana, as máquinas estavam paradas e apenas seis trabalhadores estavam envolvidos na tarefa de conectar a rodovia à primeira trincheira após a ponte.
governo PT e as obras fantasmas